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Politica Brasil
Domingo - 24 de Outubro de 2004 às 10:41

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"O povo cuiabano quer ver propostas claras para sua cidade, e não ataques, mentiras e baixaria". É com essa frase que a coligação Amo Cuiabá, do candidato a prefeito Alexandre César (PT), inicia uma nota enviada à imprensa para desmentir as informações veiculadas pela coligação Por Cuiabá no Século 21, do candidato Wilson Santos (PSDB), nas propagandas eleitorais gratuitas da noite de sexta-feira e de sábado. A propaganda de Wilson sugeria que Alexandre César teria prejudicado um casal de idosos na década de 80.

Cândido Ferreira da Cruz comprou uma casa do pai de Alexandre César, Antônio Humberto César, em 1981. Alexandre é acusado de, depois da morte do pai, tentar tomar a casa de Cândido e esposa. "No programa de ontem, o candidato do PSDB de Dante de Oliveira ultrapassou todos os limites", diz a nota, justificando a resposta enviada às redações.

Segundo a coligação Amo Cuiabá, a casa em que Antônio Humberto morou foi vendida a Cândido, que pagaria o valor do ágio e assumiria as parcelas restantes do financiamento. Cândido também se comprometeria a transferir o financiamento para o nome dele. Apenas o ágio foi pago.

O imóvel ficou vinculado ao nome do juiz Antônio Humberto, pai de César, e o atraso sistemático do pagamento das prestações "levou por diversas vezes o juiz ao constrangimento de ver seu nome publicado em editais de protesto nos jornais da capital".

O juiz morreu em 1985 e, ainda de acordo com a coligação, Cândido voltou à agência da Caixa, munido de um atestado de óbito fornecido pelo cartório, e requereu um benefício que era um direito da família do juiz Antônio Humberto César: a quitação daquele imóvel financiado. Desta forma, a família de Alexandre César não poderia receber o benefício da Caixa para utilizar na casa para a qual haviam se mudado.

A família decidiu entrar na Justiça para anular a concessão irregular do benefício prestado a Cândido. O candidato Alexandre César na época tinha 16 anos e por isso foi representado pela mãe dele, irmão mais velho e advogados da família.

A coligação Amo Cuiabá considera que os adversários estão tentando denegrir a imagem do candidato, se utilizando de fatos inverídicos para tentar convencer a população de que existe alguma coisa que macule a conduta do procurador. “É desespero”, afirmam os coordenadores.





Fonte: Folha do Estado

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