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Cidades/Geral
Sábado - 23 de Outubro de 2004 às 07:51
Por: Daniele Danchura

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Nenhuma denuncia ou investigação sobre rinhas de galo foram registradas pela Polícia Federal de Mato Grosso. A informação é do delegado da Especializada em Repressão aos Crimes Ambientais e Patrimônios Históricos, Emerson Silva Barbosa.

O delegado contou que está há um mês a frente da delegacia e não recebeu nenhuma denúncia e que também desconhece que anteriormente tenha sido feita alguma, assim como as investigações.

De acordo com o delegado Emerson, há uma discussão sobre de quem é a atribuição em investigar e coibir os crimes envolvendo o meio ambiente. “Não se sabe se é a Polícia Civil ou a Polícia Federal”, completou.

“Quando o Ministério Público passa para nós o caso, investigamos. Mas esta não é a função da Polícia Federal”, ressaltou.

Sobre o crime, o delegado Emerson explicou que está previsto na lei 9.605/98, no artigo 32, sobre abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. A pena é de detenção de três meses a um ano, podendo ser agravada no caso de morte do animal.

Outro agravante poderá ser a acusação de exploração de jogo de apostas proibida no país, como crime de contravenção

Rinha de Galo

O publicitário Duda Mendonça, responsável pela campanha das eleições 2002 do Partido dos Trabalhadores, foi preso no início da noite de quinta-feira, no Rio de Janeiro, no bairro de Jacarepaguá, zona oeste da cidade. No local, funcionava um clube onde eram realizadas as brigas de galo. Mais de duzentas pessoas foram detidas.

A Polícia Federal foi até o local depois que recebeu uma denúncia anônima. O delegado que comandou a operação, Antonio Carlos Raiol, diz que briga de galo é crime e os detidos foram levados para a sede da superintendência da Polícia Federal no centro do Rio. A operação realizada por 40 homens da Polícia Federal, na noite de quinta-feira acabou com um torneio que estava previsto para terminar somente hoje.




Fonte: Folha do Estado

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