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Politica Brasil
Sábado - 23 de Outubro de 2004 às 07:04
Por: Janaína Pedrotti

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O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou ontem em Cuiabá que não tem idéia sobre como está a transferência do contraventor João Arcanjo Ribeiro para o Brasil e que não acompanha de perto o processo de extradição do acusado de comandar o crime organizado em Mato Grosso, com ramificação em outros Estados e influência internacional.

Preso no Uruguai desde abril do ano passado, o bicheiro João Arcanjo só foi ouvido pelas autoridades brasileiras uma vez, no país vizinho.

Condenado em primeira instância a 45 anos por crimes de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, evasão de divisas e porte ilegal de arma, ele ainda deve responder por mais dois homicídios, um deles do fundador da Folha do Estado, Domingos Sávio Brandão.

O representante máximo do ministério esteve em Cuiabá para assinatura de dois convênios de segurança pública. Durante solenidade no Palácio Paiaguás, em rápida coletiva de imprensa, Thomaz Bastos lembrou sobre a importância da reforma do Judiciário para acelerar o processo de desmantelamento do crime organizado em todo o país. “Em redes criminosas que têm infiltrações na Justiça, a reforma do Judiciário é um dos caminhos para coibir tal prática”, disse o ministro.

"Após a aprovação da reforma será criado um organismo chamado Conselho Nacional de Justiça, que vai ter condições de, além de fiscalizar os juízes, punir os juízes. Vai ser também um organismo de planejamento estratégico a fim de que todas as Justiças brasileiras trabalhem em conjunto - tanto a civil, penal, trabalhista... - contra a delinquência", frisou Thomas Bastos.




Fonte: Folha De São Paulo

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