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Polícia Brasil
Quinta - 21 de Outubro de 2004 às 10:43

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Policiais da Delegacia de Combate a Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa) prenderam na manhã de ontem, na Praia do Futuro, o holandês Antonius Adelbert Vond, aposentado de 60 anos e que há mais de 20 anos mora em Fortaleza. Ele é acusado pela de abusar sexualmente de pelo menos 15 adolescentes, entre 13 e 15 anos, e também vai responder por favorecimento à prostituição de crianças. Juntas, as penas podem chegar a 14 anos de prisão em regime fechado.

A polícia chegou até a residência do holandês, através de um mandado de prisão expedido pela juíza Ilna Lima de Castro, da 12ª Vara Criminal. Antes, agentes da Dececa estiveram na casa, de posse de um mandado de busca e apreensão, quando apreenderam material pornográfico, fotografias e fitas de garotas nuas e seminuas.

Foi através do material pornográfico, que a juíza Ilna Lima de Castro decretou a prisão preventiva. Segundo a delegada adjunta da Dececa, Bianca Araújo, já haviam sido feitos dois procedimentos contra Antonius Vond. O primeiro por manter uma garota em cárcere privado e outro por crimes de abuso sexual, contra várias adolescentes. Os inquéritos sobre os casos estão tramitando na 12ª Vara Criminal. O holandês está preso na Delegacia de Capturas, no Centro.

A delegada Bianca Araújo disse que os procedimentos contra o acusado foram feitos após uma denúncia, segundo a qual, Antonius Vond teria dito na Holanda que estaria mantendo relações sexuais com garotas em Fortaleza há mais de 20 anos. Algumas das vítimas foram ouvidas em depoimento na Dececa, quando informaram que foram abusadas sexualmente pelo acusado. Bianca Araújo, disse também que 18 pessoas, incluindo as vítimas, prestaram depoimento.

O holandês não quis falar à imprensa. Na próxima semana, ele deverá ser encaminhado para o Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira (IPPOO), onde aguardará decisão da Justiça.

O acusado, segundo a polícia, poderia estar envolvido com uma quadrilha internacional de tráfico de mulheres para a Europa. O caso está sendo investigado na Divisão de Apoio ao Turista, que funciona na Praia de Iracema.





Fonte: O Povo

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