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Nacional
Quarta - 20 de Outubro de 2004 às 11:39

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O ministro da Defesa, José Viegas, considera superado o episódio sobre a nota divulgada, no domingo (17), pelo Exército após a publicação de reportagem do jornal Correio Braziliense com fotos inéditas do jornalista Vladimir Herzog na prisão, antes de ser assassinado pela ditadura militar em 1975.

Pela manhã, o ministro participou do Seminário de Ciência e Teconologia para Defesa Nacional, no Palácio do Planalto. Viegas afirmou que não espera nenhuma reação do Exército em relação à nota. Segundo ele, “a nota de correção era necessária para corrigir distorções e enfoques errôneos que a nota publicada no domingo continha”.

O ministro também participou esta manhã de sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem ao Dia do Aviador. Após o evento, Viegas reafirmou que o governo considera o caso encerrado e que a nova versão da nota “recoloca nos seus devidos termos” a situação provocada pelo comunicado anterior, o que, segundo ele, “resolve a questão”.

Viegas contou que manteve contato permanente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante esse período e “está contente com a solução que o presidente deu ao caso”.

Para o ministro, a nova nota, assinada pelo general Francisco Roberto de Albuquerque, comandante do Exército, possui o aval do presidente Lula e do ministério da Defesa. “O caso está superado e não prevejo nenhuma seqüela”, destacou.

A segunda nota publicada ontem pelo Exército afirma que o tratamento dado ao assunto não foi apropriado e revela que houve ausência de uma discussão interna mais profunda sobre o tema. No domingo, o Centro de Comunicação Social do Exército divulgou comunicado oficial na qual enfatizava que "não há documentos históricos" que comprovem mortes ocorridas durante as operações do Exército.




Fonte: Agência Brasil

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