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Internacional
Quinta - 14 de Outubro de 2004 às 11:33

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O grupo ligado ao jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, considerado a principal ameaça terrorista do Iraque, assumiu nesta terça-feira a autoria do atentado que matou sete pessoas na Zona Verde, a área mais protegida de Bagdá.

A declaração, cuja autenticidade ainda não foi confirmada, foi publicada em um dos site que o grupo Monoteísmo e Guerra Santa costuma utilizar para divulgar seus comunicados.

Em declarações à EFE, a porta-voz do Comando Militar dos EUA em Bagdá, Sahren Walker, disse que entre os sete mortos há dois civis americanos e está sendo investigada a possibilidade de que haja um terceiro estrangeiro, enquanto os outros quatro são iraquianos.

Walker descartou que as duas explosões tenham sido provocadas por carros-bomba e indicou que agora é investigada a possibilidade de se tratar de bombas ou mísseis.

A porta-voz indicou que uma pessoa morreu e outras cinco ficaram feridas na primeira explosão, registrada no "Zona Verde Café", lugar freqüentado por soldados americanos e civis que trabalham no local.

A segunda teve como alvo um popular bazar do fortificado complexo e causou a morte de seis pessoas, entre elas dois civis americanos e possivelmente um terceiro estrangeiro.

A "Zona Verde" de Bagdá, um reduto que acolhe as instalações do governo interino do Iraque, assim como as embaixadas dos EUA e do Reino Unido, é alvo quase diariamente dos ataques de insurgentes.

O grupo Monoteísmo e Guerra Santa, considerado uma espécie de filial da rede Al Qaeda, assumiu vários atentados contra as forças internacionais, assim como o seqüestro de dezenas de estrangeiros.

Quase 20 reféns foram assassinados por membros da organização durante seu cativeiro. Suas mortes, normalmente por decapitação, foram difundidas em gravações em sites islâmicos.




Fonte: EFE

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