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Polícia Brasil
Quinta - 14 de Outubro de 2004 às 06:36

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O delegado Pedro Antunes investiga a origem de uma encomenda de 36 tubos de gás paralisante que saiu de Porto Alegre com destino a uma casa no CPA, em Cuiabá. O gás, de uso restrito das forças armadas, é de dois tipos: GL 05 e Gás de Pimenta, que além de paralisar, ainda traz o efeito da ardência. A caixa foi interceptada por dois agentes fazendários que fiscalizam as cargas no terminal dos Correios no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande. o delegado não informou o endereço do destinatário.

“O gás (paralisante) é uma arma química de uso militar. Ainda não sabemos o que estaria fazendo em mãos de terceiros. Isso tudo é um mistério que será esclarecido”, observou o delegado. Ontem mesmo, Antunes colocou uma equipe para localizar o receptor da caixa com os tubos de gás.

A carga foi interceptada na sexta-feira e o que chamou a atenção dos agentes fazendários foi o fato de não ter nota fiscal de expedição, mas somente o endereço de Porto Alegre como remetente e o do destinatário, no CPA. Diante da suspeita, os agentes verificaram a carga e ficaram surpresos com o que encontraram.

CELULARES - Os agentes fazendários apreenderam também uma caixa com 173 telefones celulares Nokia sem bateria. Os aparelhos saíram de Roraima e seriam entregues no Rio de Janeiro. A caixa ficou parada no depósito dos Correios e havia a suspeita de que seria entregue em Cuiabá. Os agentes verificaram a nota fiscal, que nada indicava sobre os celulares.

O que chamou a atenção foi o fato de os celulares, além de estarem sem baterias, serem do modelo 5120, cuja comercialização é pequena. Os aparelhos aparentam ser novos. O delegado vai entrar em contato com o remetente para saber como uma carga que saiu do outro lado do país foi parar em Várzea Grande. “Temos poucas informações tanto do gás paralisante como dos celulares”, informou.




Fonte: Diário de Cuiabá

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