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Politica Brasil
Quinta - 14 de Outubro de 2004 às 06:00
Por: Noelma de Oliveira

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Um clima amistoso marcou a primeira reunião do prefeito Jaime Campos (PFL) com o prefeito eleito Murilo Domingos (PPS) para discutir a transição de governo. No encontro, ontem pela manhã, na Secretaria de Bem Estar Social, Jaime Campos assegurou que não haverá qualquer impedimento para a futura equipe coletar as informações necessárias.

“As portas estão abertas“, afirmou o prefeito. Ele acrescentou ainda que o vice-prefeito Toninho Domingos, irmão de Murilo Domingos, tem acesso as informações da prefeitura. Inicialmente, Murilo e Jaime conversaram sobre o novo quadro político no Estado e amenidades da disputa eleitoral no município.

Campos afirmou que vai cumprir a resolução do Tribunal de Contas do Estado que trata do processo de transição. Pela prefeitura de Várzea Grande, vão compor a equipe, conforme a recomendação do TCE, os secretários Juarez Toledo Pizza (Finanças), Ênio Caldart (Administração) e o tesoureiro Elízio Moreira.

No próximo dia 21, os dois terão novo encontro. Também foi confirmada para esta data o anúncio dos primeiros nomes que vão compor o staff municipal, conforme a assessoria de imprensa do prefeito eleito.

Murilo Domingos afirmou que até quinta-feira da próxima semana começa a definir os nomes dos secretários. Conforme revelou anteriormente, será observado o perfil técnico para ocupar o cargo.

Além do vice-prefeito da atual gestão, estiveram presentes o médico Arilson Arruda, coordenador de campanha do pepessista, o secretário estadual do PPS, Elismar Bezerra, o economista José Braga e o vice-prefeito eleito Nico Baracat. Todos cogitados para compor o primeiro escalão de Várzea Grande.

Segundo Jaime Campos, ele deixa a prefeitura com os salários dos servidores em dia, incluindo o 13° salário e uma máquina enxuta. Ele afirmou que deixa investimentos, como o do BNDES que terão que ser retomados pelo futuro prefeito.

De acordo com assessoria de Murilo, o prefeito relatou que a folha de pessoal consome 46% da receita corrente líquida, com um total de cerca de 5 mil servidores. Em áreas específicas, afirma que uma equipe do Programa Saúde da Família, mesmo com convênio do governo federal, requer investimento de R$ 90 mil a R$ 100 mil.




Fonte: Diário de Cuiabá

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