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Economia
Sexta - 08 de Outubro de 2004 às 09:32

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Com boas expectativas de vendas para este fim de ano, as lojas varejistas já começam a abrir vagas temporárias no comércio, e algumas delas estão treinando os free-lance e aproveitando para aperfeiçoar os próprios funcionários.

Há 30 dias a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) e a Associação dos Lojistas do Três Américas (Alta) em parceria iniciaram um curso de capacitação abrangendo as áreas de vendas, que inclui desde postura à abordagem ao cliente, concessão de crédito, onde os empregados entre outras coisas aprendem a identificar cheques clonados e outras fraudes, e gerência.

"O grande problema dos comerciantes é encontrar mão-de-obra qualificada. O curso resolve um problema nosso, pois conseguiremos ter maior gente com qualidade profissional disponível no mercado, e é bom para o currículo do trabalhador. Tivemos que recorrer a isso, porque temos muita carência de bons profissionais", afirmou o presidente da Alta, Hani Hamed Faris.

Treinamento

De acordo com Hani, cinco turmas de 20 a 26 pessoas já concluíram o treinamento. No entanto, o curso, aplicado durante quatro dias, se estende até dezembro, sendo duas turmas por semana.

"Agora estamos com duas turmas, uma de manhã e outra à noite", informa Hani.

Os funcionários a serem capacitados são indicados pela empresa, cada um paga R$ 20 para participar do treinamento. "É uma taxa simbólica, apenas para custear as despesas que temos com os lanches nos intervalos", observou o presidente da Alta.

A vendedora Lia Azevedo, 23 anos, aproveitou o treinamento para receber melhor os clientes. "Para mim, o curso foi muito importante. Aprendi a conhecer o cliente para melhor atendê-lo, agora presto mais atenção no cheque que recebo para evitar prejuízo à empresa com cheques sem fundo e clonados. Me sinto mais segura em receber um cliente", avaliou.

Aperfeiçoando conhecimentos

Afastada do mercado há algum tempo, a vendedora Maristela Schmidt, 40 anos, foi contratada temporariamente para reforçar a equipe de vendas de uma grande rede de brinquedos de Cuiabá.

Mesmo com bastante experiência em vendas, afirma que pôde aperfeiçoar conhecimento adquirido anteriormente.

"Foi ótimo para mim, é bom você lembrar a maneira correta de abordar uma pessoa na loja, melhorando dessa maneira o tratamento com o cliente", ponderou Maristela.

Há uma semana contratada como free-lance no setor de pacote, Jenniffer Cristina Pereira de Almeida, 18 anos, afirma que, apesar do pouco tempo, o emprego temporário é uma oportunidade para mostrar trabalho e conquistar o posto definitivamente.

"Quero mostrar que sou eficiente para conseguir o emprego. Se não for nessa empresa, terei alguém para dar minhas referências", afirma Jenniffer.




Fonte: Folha do Estado

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