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Tecnologia
Terça - 05 de Outubro de 2004 às 10:07

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A Fundação Mozilla publicou uma atualização que corrige brechas de segurança em seu navegador Firefox. Uma das vulnerabilidades confirmadas pela instituição permite que o usuário seja ludibriado por terceiros ao salvar um arquivo malicioso, que poderia apagar outros arquivos armazenados no mesmo diretório de download.

Conforme o comunicado da Mozilla, a falha, considerada severa, requer interação da vítima para que seja explorada por um atacante e provoque um dano potencial. A atualização de segurança também resolve outros problemas descobertos recentemente e que poderiam ser explorados por pessoas mal-intencionadas.

O alerta é para que todos os usuários do navegador atualizem rapidamente as versões em uso para a versão Firefox 0.10.1. Para os usuários do Firefox Preview Release também está disponível um patch.

Para saber qual a versão em uso, basta acessar a opção Help no menu do navegador e, em seguida, "About Mozilla Firefox".

Navegador mais seguro?

O comunicado divulgado pela Mozilla traz, ao final, uma pergunta que usuários preocupados com a segurança de suas máquinas poderiam fazer frente aos novos problemas do Firefox: "Este caso não mostra que todos os navegadores são igualmente inseguros?". Os próprios desenvolvedores respondem, apontando páginas publicadas pela empresa de segurança Secunia, em que se encontram estatísticas sobre todos os bugs conhecidos e não corrigidos, tanto do Mozilla Firefox, como do Microsoft Internet Explorer.

De acordo com os números da Secunia, entre 2003 e 2004, 14 bugs foram encontrados no Firefox e apenas dois deles não foram corrigidos. Nenhuma das falhas foi considerada como extremamente crítica e apenas 15% receberam a classificação de altamente crítica. As moderadas ficaram em 50% e as de menor periculosidade em 36%.

Já o Internet Explorer 6, teve 60 vulnerabilidades reportadas pela Secunia durante o mesmo período e 19 delas, o que equivale a quase um terço do total, ainda não foram corrigidas. Dentre as falhas encontradas, 14% foram reportadas como extremamente críticas e 34% estavam na lista das altamente críticas. As falhas moderadas correspondem a 23% e as de menor periculosidade ocupam 14% nas estatísticas da empresa de segurança.




Fonte: InfoGuerra

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