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Politica Brasil
Domingo - 03 de Outubro de 2004 às 10:26
Por: Lygia Lima

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Apesar da ansiedade dos cabos eleitorais e candidatos que disputam a prefeitura e a câmara municipal, o clima das eleições em Rondonópolis pode ser considerado tranqüilo. Pelo menos é o que avalia o juiz responsável por coibir abusos de poder econômico e propaganda eleitoral, Paulo Márcio Soares de Carvalho.

“Está tudo dentro normalidade e podemos considerar o clima tranqüilo. Durante toda a campanha, nenhum fato considerado grave foi registrado, ao contrário do que ocorreu em outras cidades de Mato Grosso, onde um candidato a prefeito acabou assassinado. Aqui as ocorrências foram comuns”, avalia o juiz eleitoral.

Apesar do clima de normalidade considerado pela Justiça, a disputa eleitoral pelo comando da Prefeitura de Rondonópolis registrou um caso de grampo telefônico nas residências dos candidatos Adilton Sachetti e Welinton Fagundes. Denúncias de compras de votos, acusações de sonegação e falsidade ideológica, panfletagem e outras situações movimentaram o dia-a-dia dos candidatos e das assessorias.

Dos que disputam as eleições, três apresentam condições de se eleger prefeito. Somente Carlos Ihamber (PDT) já reconheceu no seu último programa exibido no horário eleitoral gratuito que não tem condições de conquistar a vitória. Os demais, Welinton Fagundes, Adilton Sachetti e José Carlos do Pátio, continuam acreditando e estão convocando a militância para o voto.

Apesar de proibida e de ser considerada crime eleitoral, a boca-de-urna vem sendo planejada por vários candidatos no município, mesmo após o alerta da Justiça Eleitoral de que os infratores serão detidos em flagrante e levados para o Ginásio Marechal Rondon, que será usado como “cadeião”.

O vendedor ambulante de água de côco, João Correia, afirma que deve colocar um ponto de venda próximo ao “cadeião” já prevendo o movimento de pessoas.

”Muitas pessoas estão passando por aqui comentando que já foram contratadas para fazer boca-de-urna, e se a Justiça agir como vem anunciando, muita gente será presa”, avalia.




Fonte: Diário de Cuiabá

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