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Economia
Segunda - 27 de Setembro de 2004 às 14:57

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O presidente do grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter, disse hoje que não acredita em novos reajustes no preço do aço no mercado internacional até o fim do ano, porque já está no patamar máximo. No entanto, ele alertou que a forte flutuação dos últimos 24 meses ainda pode provocar alterações. “Havia uma perspectiva de que o crescimento da China iria arrefecer, mas ela continua com um crescimento extremamente forte. Por isso, é difícil ter uma posição”, disse.

O empresário, que nesta segunda-feira participou do Encontro Nacional de Gestão para a Competitividade, na sede da Federação das Indústrias do Estado (Firjan), afirmou que a Gerdau só vai reajustar os preços dos seus produtos se houver novas altas de matérias primas. “No momento, a Gerdau não está prevendo novos reajustes, mas se não houver alta de matérias primas, como tem havido no mercado internacional, poderia se dizer que não haverá modificações. A não ser que haja algum fator novo, que hoje não se prevê”, destacou. A tonelada do aço para a construção civil é negociada entre US$ 560 a US$ 600 no mercado internacional, enquanto no Brasil este preço é cerca de 10% inferior.

Segundo Gerdau, o grupo vai investir US$ 1 bilhão nos próximos quatro anos para aumentar a capacidade de produção no Brasil, que hoje é de 6,5 milhões de toneladas. Os investimentos, conforme explicou, serão concentrados na Açominas. No exterior, o grupo produz mais 10 milhões de toneladas de aço. “Hoje, a Açominas produz 3 milhões de toneladas e, no momento, estamos trabalhando um projeto para chegar a 6,4 milhões de toneladas em quatro anos. Temos uma caminhada enorme a percorrer em nossas localizações, por isso não há interesse em participar da construção do pólo siderúrgico do Maranhão, a não ser que as coisas se modifiquem”, explicou.




Fonte: Agência Brasil

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