Muçulmanos da Itália negociam libertação de voluntárias no Iraque

O presidente da União de Comunidades islâmicas na Itália (UCOII), Mohamed Nour Dachan, viajou nesta segunda-feira ao Iraque para tentar negociar a libertação das duas voluntárias italianas seqüestradas em Bagdá.

Dachan, que viaja só, fez uma primeira escala em Amã, de onde hoje surgiram novas esperanças em relação ao paradeiro de Simona Pari e Simona Torretta, com a declaração do rei da Jordânia, Abdala I, de que elas estão vivas, segundo informações dele próprio.

O comentário do monarca jordaniano, que amanhã chegará a Roma, dão seqüencia à informação publicada no fim de semana pelo jornal kuwaitiano "Al Raid Al-Amm", segundo a qual as jovens, cujo assassinato fora anunciado dias atrás por dois grupos distintos na internet, estão bem.

Com essa novidade como pano de fundo, o presidente da União de Comunidades islâmicas na Itália partiu para Bagdá, onde deverá promover "diversas gestões planejadas de antemão", segundo o secretário da organização, Roberto Hamzan Piccardo.

Provavelmente, Dachan vai se reunir na capital iraquiana com representantes do Comitê de Ulemás, com o qual já manteve contatos durante o seqüestro de quatro agentes de segurança italianos, um dos quais, Fabrizio Quattrocchi, foi assassinado.