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Agronegócios
Terça - 21 de Setembro de 2004 às 07:34
Por: Maria Helena Benedet Barbuio

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Um veterinário do Indea (Instituto de Defesa Agropecuária) de Sorriso está acompanhando de perto os trabalhos na fazenda Água Limpa, em Nova Ubiratã (cerca de 70 km de Sorriso), onde foi constatado um foco do bicudo do algodoeiro. Medias como: pulverização das lavouras, destruição da soqueira, instalação de armadilhas, expurgo (detetização) dos caroços que saem da propriedade, entre outras, foram tomadas em conjunto entre o Indea e a direção da fazenda.

Os trabalhos tiveram início assim que o foco foi detectado e a situação está sendo controlada. “O bicudo na fazenda está sendo tratado e acredito que em breve estaremos com a situação totalmente controlada e até mesmo a erradicação da praga”, apostou o presidente da Scoton (Associação dos Produtores de Algodão de Sorriso), José Augusto Áscoli.

Além das medidas adotadas na fazenda, a limpeza das margens das estradas, principalmente na região de Nova Ubiratã que dão acesso a outras regiões, também começou. Augusto Áscoli disse que os pés de algodão que nasceram a beira das estradas por causa de caroços que caíram durante o transporte estão sendo arrancados. Trabalho que também está sendo desenvolvido às margens da BR-163. De acordo com o presidente da associação, a prefeitura de Sorriso disponibilizou uma equipe de 5 funcionários que estão fazendo o serviço. A limpeza está sendo feita sentido Lucas do Rio Verde e se estenderá até Nova Mutum.

Ele lembrou que a certificação de área livre do bicudo que seria dada à região pelo Ministério da Agricultura Abastecimento e Pecuária (MAPA), deve ser adiada mas assegurou que a região irá receber o certificado. “Isso apenas vai adiar um pouco mais essa certificação, pois nossa área é considerada livre do bicudo. Mas com o esforço de todos os envolvidos na cadeia, acredito que em breve estaremos com a doença erradicada e iremos receber a certificação”, defendeu. Segundo Áscoli a certificação deve sair ainda este ano como estava previsto. “A situação preocupa mas este foi o único foco constatado na região e não estamos medindo esforços para erradicar o bicudo na fazenda e evitar que ele chegue a outras plantações”, frisou.

Um comitê de defesa sanitária foi criado no dia 31 de agosto que irá tratar sobre os assuntos ligados às doenças do algodão, principalmente do bicudo, e vistoriar as propriedades produtoras.




Fonte: Só Notícias

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