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Politica Brasil
Quarta - 15 de Setembro de 2004 às 21:54

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As denúncias envolvendo as principais lideranças do PSDB de Mato Grosso com as factorings de João Arcanjo Ribeiro têm sido uma espécie de martírio para os tucanos no estado. A maré de denúncias começou no ano passado com o depoimento à Justiça Federal do ex-gerente da Confiança Factoring, Nilson Teixeira, que está preso na penitenciária de Pascoal Ramos em Cuiabá.

Na ocasião, ele acusou o ex-governador Dante de Oliveira e o senador Antero Paes de Barros, ambos do PSDB, de terem pago despesas da campanha em 2002 com dinheiro público desviado pela Confiança Factoring. Dante e Antero sempre negaram envolvimento com Arcanjo.

Ainda em 2003, um relatório do Banco Central apontou que dois ex-secretários de Dante, Hilário Mozer e Carlos Avalone Júnior receberam dinheiro da Confiança Factoring.

A ‘sombra’ de Arcanjo já provocou até bate-boca entre o PSDB e o PT no plano nacional. Em fevereiro deste ano, após as denúncias contra o Waldomiro Diniz, o governador de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, rebateu: “O PSDB não tem moral para fazer críticas ao governo Lula no caso Waldomiro porque quem financiou a campanha do senador Antero está preso no Uruguai”.

Esta semana, um laudo pericial feito pela Polícia Federal em um computador apreendido da VIP Factoring, outra empresa de Arcanjo, mostrou que o PSDB entre agosto e outubro de 2002, movimentou cerca de R$ 240 mil através de 84 cheques com a empresa do ex-bicheiro. Mais uma vez, o PSDB nega qualquer ilegalidade no processo. O tesoureiro do partido na campanha de 2002, Lourival Ribeiro, afirmou que a operação foi legal e a relação dos cheques constam na prestação de contas, enviada à época, ao Tribunal Regional Eleitoral.




Fonte: Midia News

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