''Não vejo a hora de acabar esta eleição'', desabafa Maggi

De um lado, uma agenda repleta de viagens e compromissos de campanha. Do outro, o peso em administrar críticas e pressões políticas. Tudo isso sem esquecer a responsabilidade de liderar Mato Grosso. A série de atribuições descritas, intensificadas com a chegada das Eleições 2004, parecem estar pesando sobre os ombros do governador Blairo Maggi. A prova do cansaço foi registrada nesta tarde, quando Maggi lançou taxativamente ao 24 Horas News: “Não vejo a hora de acabar esta eleição”.

Um dos reflexos da sobrecarga física e mental foi o mal-estar transcorrido durante inauguração da sede do 9º Batalhão da Polícia Militar, no antigo cassino Estância 21, no dia 10 de agosto. No entanto, restando apenas 18 dias para as eleições, tudo indica que o governador tem ainda mais motivos para se estressar. Isso porque seu principal candidato a prefeito, o deputado estadual Sérgio Ricardo, por Cuiabá, corre o risco de não disputar o segundo turno frente à trajetória crescente do rival Wilson Santos nas pesquisas eleitorais.

Se na capital de Mato Grosso as pressões em relação ao apoio do governador são intensas, no interior o panorama não é diferente. Inúmeros candidatos, incluindo os de partidos historicamente adversários do PPS, disputam não somente os cargos majoritários, mas o apoio de Maggi, ponto crucial na tentativa de arrebanhar votos.

Passadas as eleições e definido o novo quadro sucessório dos municípios de Mato Grosso, o governador Blairo Maggi irá se submeter a uma bateria de exames para averiguar o peso do período eleitoral sobre sua saúde.