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Internacional
Sexta - 10 de Setembro de 2004 às 21:42

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Washington - O presidente dos EUA, George W. Bush, aliviou algumas das sanções que pesavam contra a Líbia, mas não chegou a pôr fim àquelas que o governo líbio gostaria de ver eliminadas antes de pagar US$ 1,6 bilhão em indenizações às vítimas de um avião derrubado num atentado terrorista. A decisão de Bush foi a mais recente recompensa pelo fato de a Líbia ter concordado em desmantelar seus programas de armas químicas, nucleares e biológicas.

"Recebi garantias confiáveis de que a Líbia não adquirirá ou desenvolverá armas nucleares, e nem ajudará outras nações a fazê-lo", diz um memorando de Bush ao secretário de Estado Colin Powell. "Por meio deste determino e certifico que a aplicação de sanções, tais como requeridas (pelo Ato de Controle de Exportação de Armas) terá grave efeito negativo sobre interesses vitais dos Estados Unidos". Segundo Bush, é do interesse americano que a Líbia volte a receber crédito para importar bens dos Estados Unidos.

Um grupo que representa as famílias dos mortos no vôo 103 da Pan Am pediram a Bush que suspenda duas ordens presidenciais que congelam os ativos da Líbia e restringem os vôos para o país, além de remover a Líbia da lista oficial de patrocinadores do terrorismo. A Líbia quer ver essas medidas implementadas antes de pagar mais US$ 6 milhões a cada família. O presidente ainda não anunciou essas decisões.




Fonte: AP

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