Ministério do Meio Ambiente e Petrobrás estudam criar sistema de resgate de animais encalhados

Um grupo de técnicos do ministério do Meio Ambiente e da Petrobrás está estudando a criação de um sistema de resgate de animais encalhados na costa litorânea. Segundo o secretário-executivo do ministério do Meio Ambiente, Cláudio Langone, se os equipamentos são utilizados com rapidez, há mais chances de obter sucesso nas operações de resgate dos animais.

Langone cita como exemplo o caso da baleia jubarte que encalhou, no início de agosto, na praia do Forte de Imbuhy, em Niterói, litoral do Rio de Janeiro. Para Lagone, se a rede utilizada no resgate tivesse chegado mais cedo com os cabos apropriados, a baleia não teria morrido.

O secretário afirma que a idéia é distribuir, em parceria com a Petrobrás, equipamentos adequados para resgate para serem utilizados por pessoas treinadas. Os equipamentos seriam distribuídos em pontos do litoral onde pode haver risco de encalhes de animais. "Para não ter toda essa confusão. Primeiro, não tem os equipamentos, depois tem um monte de palpiteiros, mas não tem especialistas para orientar adequadamente o que deve ser feito", explica Langone.

Como o projeto está sendo estudado, ainda não foi definida a participação dos estados. Langone, no entanto, defende que o sistema seja dividido por regiões. Segundo ele, os equipamentos são caros, o que torna impossível ter um ponto localizado no litoral de cada estado. "A tendência é que esses estados, com maior possibilidade de encalhes, sejam as sedes dos pontos de equipamentos", adiantou.