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Polícia Brasil
Quinta - 26 de Agosto de 2004 às 09:40

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O mineiro Reinaldo Silva, 31 anos, acusado de liderar uma quadrilha de falsificadores, foi condenado a 15 anos de prisão, depois de julgado por falsificação de passaportes, vistos e, seguro social, ontem, na cidade de Shrewsbury, em Massachusetts, nos Estados Unidos. Ele também foi acusado de fazer seguros de automóveis para carteiras de motorista fraudulentas no departamento de Registro de Automóveis. Outros dois brasileiros, Nélia Carneiro, 34, e Heráclito Segovia, 54, que participavam do esquema com Reinaldo, também foram detidos, mas condenados a apenas um ano de prisão, antes de serem deportados.

A quadrilha estava sendo investigada pela polícia há mais de um ano. Segundo a polícia, o grupo agia em Shrewsbury, Framingham, Boston, e outras cidades vizinhas. O esquema foi descoberto por agentes do Bureau of Immigration and Customs Enforcement (ICE), depois que informantes anônimos identificaram Heráclito e Nélia como funcionários da Agência de Seguros Select Financial, em Shrewsbury, onde usavam passaportes, vistos e números de seguro social falsos.

Em várias ocasiões, informantes acompanharam agentes do ICE disfarçados em negociações com a dupla de brasileiros. Detidos, Heráclito e Nélia levaram os agentes a prenderem o líder da quadrilha, Reinaldo Silva. Ele era o responsável por falsificar os documentos, além de realizar freqüentes visitas a agência de seguros, apresentando novos clientes.

A polícia informou que Heráclito e Nélia recebiam US$ 500 de cada imigrante que eles acompanhavam até as agências de seguro social. Reinaldo recebia aproximados US$ 2 mil dos clientes, pelos documentos falsificados.

Na busca policial, foi encontrada com a quadrilha uma caixa de sapatos onde estavam vários selos da agência de seguro social de Framingham, mais selos do Departamento de Imigração de Nova York e Miami, além de modelos de passaportes de Portugal e União Européia. Reinaldo Silva cumprirá a pena no estado de Massachusetts e, em seguida, será deportado para o Brasil. Nélia e Heráclito, que têm penas mais curtas, serão deportados ainda este ano.




Fonte: Hoje em Dia

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