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Esportes
Segunda - 23 de Agosto de 2004 às 09:42
Por: Alexandre Castelo Branco

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A medalha de ouro que Robert Scheidt ganhou na classe laser foi conquistada graças ao seu talento, às dicas do treinador, ao apoio da família e também ao excelente trabalho de preparação que a equipe de vela do Brasil teve para os Jogos Olímpicos de Atenas. Durante a entrevista coletiva nesta segunda-feira, dia 23, na Casa Brasil, em Atenas, Scheidt disse que a estrutura oferecida aos velejadores brasileiros para estes Jogos foi fundamental para seu caminho rumo ao pódio, e também para a manutenção de uma invecibilidade em todas as competições que disputou neste ano.

O velejador, que já pode ser considerado um veterano em Jogos Olímpicos, comparou a evolução da preparação que teve desde Atlanta-96. Para ele, a entrada da Lei Agnelo/Piva neste processo foi fundamental para a preparação adequada da equipe. "Participei de três Jogos Olímpicos e o nível de preparação que a gente teve para Atenas foi infinitamente superior ao de Atlanta. Para Sydney já melhorou e agora a preparação foi muito boa. Hoje em dia a gente tem uma base na Europa, com boa estrutura, barcos, botes e isso tudo custeado com os recursos da Lei Agnelo/Piva, que foi um grande impulso para o esporte. Inclusive queria agradecer ao Nuzman, (Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB) que está aqui com a gente", afirmou o bicampeão olímpico da classe laser.

Scheidt ainda comentou que graças ao recursos pôde realizar pela primeira vez um trabalho continuo com seu treinador, Cláudio Biekack, peça fundamental para o êxito em Atenas. "A estrutura para mim foi maravilhosa. Nos treinamentos eu pude fazer um trabalho mais efetivo com o Cláudio, que ficou mais permanente comigo este ano. Antes, a gente fazia um trabalho eventual, para campeonatos mundiais e Jogos Olímpicos. Este ano, a gente fez um trabalho até de filmagens no Brasil de alguns detalhes que eu precisava melhorar na minha velejada. Então, acho que a preparação este ano foi excelente. Todos os campeonatos que eu participei eu ganhei", disse Schedit, que comentou seu desejo de repartir a medalha de ouro com seu técnico, devido à importância dele na sua conquista.

O treinador de Scheidt, um dos mais premiados e conhecidos velejadores do Brasil, acredita que o país ocupa um nível muito bom no cenário mundial. E mostra o caminho para o futuro. "Eu acho que a vela olímpica brasileira está muito bem estruturada. E toda essa estrutura ainda será muito bem aproveitada no futuro. Temos agora que pensar na segunda etapa, que é trazer mais gente para equipe olímpica permanente", revelou o treinador do bicampeão olímpico.




Fonte: Assessoria de Imprensa do COB

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