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Brasil não pretende impor solução para o problema da fome, diz Amorim
Brasília - O chanceler Celso Amorim disse hoje, em entrevista coletiva, que o Brasil não pretende impor a nenhum país uma solução para o problema da fome no mundo. Amorim fez a afirmação em resposta à intenção manifestada pelo governo americano de não apoiar a proposta de criação de um fundo mundial de combate à fome por meio de uma contribuição financeira. A proposta será discutida em setembro, em Nova Iorque, por cerca de 50 chefes de estado. “Os métodos, vamos discutir. Nós também não vamos impor, nem é da nossa tradição, nem estaria no nosso poder, impor a qualquer país, muito menos aos Estados Unidos, uma solução”.
O ministro ressaltou que deve haver entre os países uma abertura para discussão do assunto, uma vez que democracia se faz pelo debate de idéias. “Tudo isso nós teremos que analisar. E queremos avançar. Se houver idéias melhores do que essa, muito bem, estaremos prontos a aceitar. O Brasil não tem nem monopólio de idéia, nem quer que as suas idéias monopolizem o debate, Nós somos muito democráticos”, afirmou o ministro das Relações Exteriores.
Celso Amorim ressaltou que é um direito dos Estados Unidos adotar a posição que desejar sobre essa questão, mas observou que “o que o mundo não pode é continuar assistindo à morte de milhões de pessoas, milhões de crianças. O que o mundo não pode é ver o que talvez vocês não tenham visto, mas eu vi, anteontem, no Haiti, que é um nível de pobreza intolerável”.
Quanto aos instrumentos que viabilizarão a criação do fundo mundial de combate à pobreza, Celso Amorim disse que serão debatidos na reunião de setembro entre os chefes de estado.
O ministro ressaltou que deve haver entre os países uma abertura para discussão do assunto, uma vez que democracia se faz pelo debate de idéias. “Tudo isso nós teremos que analisar. E queremos avançar. Se houver idéias melhores do que essa, muito bem, estaremos prontos a aceitar. O Brasil não tem nem monopólio de idéia, nem quer que as suas idéias monopolizem o debate, Nós somos muito democráticos”, afirmou o ministro das Relações Exteriores.
Celso Amorim ressaltou que é um direito dos Estados Unidos adotar a posição que desejar sobre essa questão, mas observou que “o que o mundo não pode é continuar assistindo à morte de milhões de pessoas, milhões de crianças. O que o mundo não pode é ver o que talvez vocês não tenham visto, mas eu vi, anteontem, no Haiti, que é um nível de pobreza intolerável”.
Quanto aos instrumentos que viabilizarão a criação do fundo mundial de combate à pobreza, Celso Amorim disse que serão debatidos na reunião de setembro entre os chefes de estado.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/375926/visualizar/
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