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Politica Brasil
Quinta - 19 de Agosto de 2004 às 19:01
Por: ELZIS CARVALHO

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O governador Blairo Maggi (PPS) elogiou hoje (19) a iniciativa de a Assembléia Legislativa realizar 12 Audiências Públicas, em cidades pólos mato-grossenses, para discutir o projeto de lei do Zoneamento Sócio-Econômico-Ecológico com a sociedade civil organizada.

A primeira AP acontece no próximo dia 30, em Cuiabá.

“A população mato-grossense tem que manifestar sobre a concordância ou não da proposta. O projeto é de extrema importância para o desenvolvimento de Mato Grosso, porque vai indicar o que será preciso fazer. Não somente para o Estado, mas também às outras regiões da Amazônia Legal que terão que fazer o seu zoneamento”, disse Maggi.

A partir da formatação do zoneamento, segundo Maggi, Mato Grosso e toda a região amazônica que corresponde a 61% do território brasileiro estarão ‘livres da pressão internacional’.

“A proposta indica o que nós podemos fazer na Amazônia, quanto podemos fazer e quando podemos fazer. Nós não queremos ficar se defendendo de acusações inverídicas. Mato Grosso tem hoje apenas 8% de sua área em agricultura e em torno de 25% do território aberto”, observou.

O governador disse ainda que Mato Grosso tem em seu território um espaço muito grande para ser ocupado.

“Há espaço para preservação, para a produção agrícola, para a pecuária e para outras atividades. O zoneamento é um instrumento que vai definir isso, mostrando para a comunidade internacional e principalmente a cientifica, que os mato-grossenses querem o desenvolvimento sustentável do Estado”, destacou.

Para Maggi, as criticas feitas sobre a política ambiental não estão atrapalhando os investimentos com o agronegócio mato-grossense.

“Quem critica são aqueles que estão fora do nosso agronegócio e não conhece bem o nosso Estado e não sabe o que a região está fazendo”.

Maggi volta a frisar que os 61% do território brasileiro são amazônico e que Mato Grosso ocupa apenas 8% desse espaço, para fazer agricultura.

“A soja que se planta na Amazônia corresponde apenas 0,3% do território, isso é absolutamente nada. São preocupações, nesse momento, infundada, mas para o futuro podem ser válidas”, disse.

O governador disse também que vale o alerta feito pela comunidade cientifica, por isso o zoneamento precisa dizer e mostrar o que se pode fazer no território mato-grossense.

“Nós não podemos ser tutelados. Nós queremos o desenvolvimento e crescimento sustentável, mas dentro do que a legislação brasileira permite. A lei permite, nesse momento, que ocupemos 20% das florestas e 65% do cerrado”, destacou.

Para o governador mato-grossense, o desenvolvimento sustentável aliado à preservação ambiental já está sendo colocado em prática em todo o Estado.

“Hoje a Fundação Estadual do Meio Ambiente ao conceder uma licença de desmatamento segue o que o zoneamento está definindo como, por exemplo, onde estão as áreas de cerrado e as áreas de matas”.




Fonte: AL

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