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Esportes
Sábado - 14 de Agosto de 2004 às 16:53

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O Internacional não decepcionou seus torcedores que foram ao Beira-Rio neste sábado e derrotou o Figueirense por 4 a 0, em partida válida pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, a primeira do segundo turno.

Foi a segunda vitória consecutiva do time do técnico Joel Santana, que até os 2 a 1 sobre o Paraná, no meio da semana, estava com o cargo ameaçado.

O Jogo

O Figueirense mostrou mais conjunto que a equipe gaúcha, que continua se reestruturando no Brasileiro.

Mas os melhores jogadores pertenciam ao time da casa. Chiquinho e Nilmar, este até com gol de letra, desequilibraram em lances capitais. E, em garra, o Inter não ficou devendo.

Nos primeiros 45 minutos foi difícil: um golzinho chorado. Mas, na segunda etapa, marcando o segundo gol logo de cara, a goleada veio naturalmente.

No primeiro tempo, o Figueirense teve mais posse de bola, mas quem fez o gol foi o Internacional.

Aos 17min, Nilmar perseguiu uma bola lançada para a frente. Marcio Goiano e o goleiro Edson Bastos hesitaram, e o atacante da equipe gaúcha interveio, esticando a perna e tocando no canto. Inter 1 a 0.

Até ali o Figueirense apenas prendia a bola, sem ameaçar. Tentava enervar o adversário. E estava conseguindo. A torcida colorada ensaiava vaias.

Depois de tomar o gol, apertou a marcação e transformou o jogo numa guerra. Em aguerrimento, ninguém superava o volante Jeovânio. Mas, ao recuperar a bola, faltava qualidade ao time para fazer a infiltração.

O Figueirense criou a única chance aos 34min, quando Márcio Goiano aparou de cabeça uma cobrança de falta, arrematando rente ao travessão.

O Inter também marcava bem. Mas armava mal. O estreante Labarthe, ex-júnior muito badalado, não conseguiu entrar no jogo.

A equipe gaúcha só conseguia ameaçar quando Nilmar escapava às costas de André Santos. Só que não alcançava a finalização. Só voltou a levar perigo aos 40min, quando Wilson, livre ao receber uma cobrança de falta, cabeceou forte. Edson Bastos conseguiu espalmar para escanteio.

A boa técnica do lateral-esquerdo Chiquinho levou o Inter a ampliar a vantagem no início do segundo tempo. No primeiro minuto, ele quase marcou, ao pegar de primeira de fora da área. A bola passou perto do poste esquerdo.

Trinta segundos depois, ele fez ótimo passe para Elder Granja, que entrou livre pela esquerda e cruzou rasteiro; Nilmar só conseguiu raspar o pé na bola, mas Fernandão mandou para as redes. Inter 2 a 0.

O Figueirense, então, se lançou todo ao ataque. E nisso teve a ajuda do técnico Dorival Júnior, que trocou o lateral-esquerdo André Santos e o volante Simplício por Romualdo e Evandro e mandou o time jogar na intermediária gaúcha.

Os catarinenses tomaram alguns contra-ataques perigosos, sem sem importar. Estiveram sempre rondando a grande área adversária. Só que não conseguiam quase nada, diante do bloqueio do meio-campo e da ótima atuação do zagueiro Wilson.

Aos 14min, uma raridade: Izaías cabeceou, de longe, no canto direito. Clêmer espalmou para escanteio.

Os contragolpes do Inter passaram a ter mais conseqüência quando Fernandão, que recuava para marcar, foi substituído pelo veloz Diego.

Numa dessas escapadas, o zagueiro Márcio Goiano cometeu pênalti em Élder Granja. Chiquinho, o melhor do time, fechou com chave de ouro sua atuação fazendo uma cobrança perfeita, aos 32min: goleiro para a esquerda, bola para a direita. Inter 3 a 0.

Aí, os gaúchos só tocaram a bola, proporcionando uma festa à pequena torcida colorada, coisa que o Beira-Rio não via há tempos.

E o quarto gol veio em ritmo de samba. O abusado Diego entortou seu marcador e cruzou rasteiro. Nilmar entrou trocando de perna e tocando de calcanhar para as redes. Inter 4 a 0.




Fonte: L! SportPress

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