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Internacional
Sexta - 13 de Agosto de 2004 às 16:24

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Quase duas semanas depois do incêndio que arrasou um supermercado de Assunção, as autoridades do Paraguai continuam manejando cifras distintas sobre o saldo final das vítimas.

A procuradoria e o Comitê de Emergência Nacional, órgão que coordena as tarefas depois do incêndio do último 1º de agosto, mantêm diferenças no cálculo de mortos e desaparecidos.

O diretor do Comitê, Arístides González, que assumiu o cargo ontem, quinta-feira, em substituição de Manuel Sarquis, disse hoje à EFE que a instituição tem recenseados 387 mortos e 49 desaparecidos, enquanto a procuradoria situa o número de falecidos em 325.

González reconheceu as diferenças nas cifras, em função da fonte da qual provêm, e disse que no caso dos desaparecidos utilizam o dado oferecido pelo Ministério Público.

"Há uma diferença entre a procuradoria e a polícia, mas nós optamos pelos números da procuradoria, que reconhece 48 desaparecidos", disse González, acrescentando que a Polícia Nacional tem 76 denúncias de desaparecidos.

Por sua vez, o procurador José Ovelar, encarregado da atualização das listas de vítimas da tragédia, disse que há uma lista com 325 falecidos.

"Não achamos que chegue a essa número", disse em relação ao dado do Comitê de Emergência, ao destacar que na opinião do Ministério Público a cifra final só se verá alterada quando forem identificados os 42 corpos ainda não reconhecidos e que já foram sepultados esta semana.

Uma equipe legista espanhola voltará no domingo a Madri para iniciar a identificação de cerca de cinqüenta amostras dos corpos não identificados.

Em relação às doações, o diretor do Comitê de Emergência disse que foram arrecadados 4,925 bilhões de guaranis em dinheiro (cerca de 835.000 dólares) e 3,9 bilhões de guaranis (pouco mais de 660.000 dólares) em remédios e equipamentos.




Fonte: EFE

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