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MT Eleições 2014
Sábado - 27 de Outubro de 2012 às 22:48
Por: Jonas da Silva

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A compra de votos representa cerca 60% das 816 denúncias e reclamações gerais que o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) recebeu neste segundo turno das eleições na Ouvidoria. Um desses foi sobre os R$ 8 milhões que seriam utilizados em uma das campanhas do segundo turno em Cuiabá, onde será definido se Mauro Mendes (PSB) ou Lúdio Cabral (PT) se elege prefeito.

O juiz auxiliar da Presidência do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), Jorge Tadeu, informou que a Justiça Eleitoral e seus parceiros está planejada para atuar contra qualquer irregularidades da eleição, em especial a compra de votos.

Ele diz que antes mesmo de “acontecer as denúncias e reclamações”, como a que foi feita na quinta-feira sobre os R$ 8 milhões para comprar voto no domingo, o Gabinete de Gestão Integrada (GGI) já tinha se preparado com todas as forças da Polícias Militar, Civil e Federal. “Houve todo um planejamento para impedir, coibir e reprimir qualquer irregularidade”, pontuou.

Sobre as denúncias específicas de compra de voto com os R$ 8 milhões, ele afirmou haver trabalho firme da Polícia Federal para combater o poder econômico no segundo turno da eleição em Cuiabá. “A polícia faz investigação para fazer o trabalho e descobrir de quem é a culpa”, avalia.

Policiamento na eleição

De acordo com o que apurou a reportagem, cerca de 1.300 policiais atuarão na fiscalização de compra de voto e outros ilícitos da eleição neste domingo.

Desse total, 1.070 são policiais militares e policiais federais serão cerca de 110. Eles serão auxiliados ainda por seis juízes eleitorais de Cuiabá e dois juízes auxiliares da Presidência do TRE-MT. Outros seis promotores eleitorais também vão atuar.

O GGI mencionado pelo juiz auxiliar Jorge Tadeu ainda contará com o apoio de três peritos da Secretaria de Segurança Pública e da PF, além dos agentes de trânsito da Prefeitura de Cuiabá.

R$ 8 milhões

A Polícia Federal realiza diligência desde sexta-feira para apurar a entrada de R$ 8 milhões em uma das duas campanhas de Cuiabá, segundo a denúncia da Ouvidoria do TRE-MT. Nela, uma denunciante, cujo nome não foi divulgado, relatou ter nomes, locais e endereços onde seria deixado o dinheiro e compra de voto.

O delegado da PF, Cristiano Nascimento dos Santos, responsável pela apuração de crimes eleitorais, ouviu 12 pessoas na sexta-feira para apurar a denúncia. As diligências da PF também se estenderam em Cáceres e em Campo Grande (MS).






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