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Morte de bebê Xavante leva índios a invadir terra de onde foram expulsos
Brasília – Guerreiros da tribo Xavante Maraiwatsede resolveram invadir hoje a área que tradicionalmente pertencia à etnia, em Mato Grosso. De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai) uma liminar, ainda não julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), garantiu que a terra fosse ocupada por fazendeiros. Expulsos, os índios estão acampados em condições precárias às margens da BR-158. Na quarta-feira, o bebê Jardeu Xavante, de 1 ano, morreu de pneumonia e desnutrição.
“Os guerreiros invadiram a terra para cavar a sepultura da criança. Enquanto isso, o corpo ficou no chão da estrada”, conta o administrador regional da Funai em Goiânia (GO), Edson Beiriz, que teme um conflito entre índios e posseiros. “Um dos anciões mandou o seguinte recado: Esse menino não morreu, ele é um guerreiro que vai entrar na terra indígena Maraiwatsede, na nossa frente.”
Na tarde desta sexta-feira, uma equipe formada por técnicos da Funai e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), embarcaram para a região. A presença dos técnicos foi reivindicada por Beiriz em um memorando ao presidente da Funai, Mércio Pereira. No documento, o administrador relata que outras duas crianças da tribo estão internadas em hospitais dos municípios de Água Boa e Barra do Garça, no Mato Grosso.
“Os índios estão acampados, morando em barracas de lonas plásticas, aspirando poeira da estrada, bebendo água cheia de coliformes fecais e são constantemente vigiados por peões e pistoleiros”, revela Beiriz. Segundo ele, o acampamento abriga 440 índios, divididos em 43 barracas, sem acesso à escola e posto de saúde.
“Os guerreiros invadiram a terra para cavar a sepultura da criança. Enquanto isso, o corpo ficou no chão da estrada”, conta o administrador regional da Funai em Goiânia (GO), Edson Beiriz, que teme um conflito entre índios e posseiros. “Um dos anciões mandou o seguinte recado: Esse menino não morreu, ele é um guerreiro que vai entrar na terra indígena Maraiwatsede, na nossa frente.”
Na tarde desta sexta-feira, uma equipe formada por técnicos da Funai e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), embarcaram para a região. A presença dos técnicos foi reivindicada por Beiriz em um memorando ao presidente da Funai, Mércio Pereira. No documento, o administrador relata que outras duas crianças da tribo estão internadas em hospitais dos municípios de Água Boa e Barra do Garça, no Mato Grosso.
“Os índios estão acampados, morando em barracas de lonas plásticas, aspirando poeira da estrada, bebendo água cheia de coliformes fecais e são constantemente vigiados por peões e pistoleiros”, revela Beiriz. Segundo ele, o acampamento abriga 440 índios, divididos em 43 barracas, sem acesso à escola e posto de saúde.
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/377373/visualizar/
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