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Economia
Terça - 27 de Julho de 2004 às 15:30
Por: Clarice Navarro Diório

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A empresa Recinto Especial para Despacho Aduaneiro (REDEX), que funciona em Cáceres (250 quilômetros de Cuiabá) desde abril do ano passado, autorizada pela Receita Federal para atuar no ramo da exportação, contabiliza perdas com a concorrência do transporte ferroviário. Há seis anos o volume de exportações que chegava a cidade somava US$ 30 milhões/mês e agora não passa de US$ 5 milhões a US$ 6 milhões/mês.

O principal motivo da queda, é a opção pelo transporte ferroviário partindo de Corumbá (MS). "Mas estamos registrando, desde o final do ano passado, um aumento gradativo. Mato Grosso tem um potencial muito grande para a exportação em vários modais de transporte, incluindo o rodoviário que, para ser consolidado, é essencial o asfalto até Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia", salienta o gerente André Pessoa.

A partir do Redex, o carregamento em Cáceres é lacrado por fiscais da Receita Federal, seguindo para a localidade de Corixa, próximo a fronteira com a Bolívia, onde é novamente fiscalizada por um funcionário do Ministério da Agricultura e pela Receita Federal, que confere o lacre e nacionaliza a mercadoria, liberando a exportação.

De acordo com Pessoa, o país que mais importa do Brasil, via Cáceres, é a Bolívia, grande importadora de papel, ferragem, polietileno, resina de PVC, pneus, produtos de higiene pessoal, maquinário agrícola e produtos alimentícios. Em menor escala, importam os mesmos produtos países como Peru, Equador e Chile.

O atual nível de exportações comprova o crescimento do Mercado Comum do Oeste (Mercoeste), formado pelos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Distrito Federal, Rondônia, Acre, e ainda por países como Bolívia, Colômbia e Chile.

Saem de Cáceres diariamente uma média de quinze carretas com produtos para exportação para os países vizinhos. O veículo, para trafegar com produtos para exportação, deve pertencer a frota de uma transportadora credenciada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT ).




Fonte: Diário de Cuiabá

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