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Internacional
Quinta - 22 de Julho de 2004 às 23:53

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Bagdá - A polícia descobriu um corpo decapitado, vestindo um macacão laranja, e uma cabeça humana em um saco nas margens no Rio Tigre, informam autoridades, reforçando temores de que um segundo refém búlgaro teria sido morto por terroristas. Hoje, a chancelaria búlgara confirmou que o corpo decapitado descoberto no Tigre semana passada pertencia ao caminhoneiro Georgi Lazov, que havia sido seqüestrado juntamente com um colega, Ivaylo Kepov. O destino de Kepov continua desconhecido. Um grupo ligado ao terrorista jordaniano Abu Musab al-Zarqawi disse ter seqüestrado os búlgaros e ameaçou matá-los se prisioneiros iraquianos não fossem soltos. O grupo depois enviou um vídeo à TV Al-Jazira que supostamente mostra a morte de Lazov.

Outro grupo, que se intitula “Detentores das Bandeiras Negras”, disse ontem ter seqüestrado seis caminhoneiros - dois quenianos, três indianos e um egípcio. Um vídeo exibido hoje mostra um terceiro queniano junto dos outros seis reféns. O Quênia ordenou o retorno de seis cidadãos que estão no Iraque.

“A KGL nos mandou à força para o Iraque. Agora eles (os terroristas) nos pegaram. Eles dizem que estamos ajudando a América”, diz um dos cativos, identificado como Tilak Raj Jarib Das.

KGL é a sigla da Kuwait & Gulf Link Transport Co., empresa que empregava os caminhoneiros. Ela identificou os reféns como Mohammed Ali Ahmed, egípcio, 36 anos; Antaryami Ram Morte, indiano, 32; Tilak Raj Jarib Das, indiano, 38; Sukhdev Singh Sher Singh, indiano, 31; Jalal Mohammed Awadh, queniano, 42; Faiz Khamis Salim, queniano, 40; e Ibrahim Khamis Idd, queniano, 50




Fonte: AP

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