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Politica Brasil
Quinta - 22 de Julho de 2004 às 09:38
Por: Luciana Giradelo

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O grande diferencial da campanha do candidato do PT à prefeitura de Cuiabá é a proposta de gestão participativa, informou ontem o candidato a vice-prefeito, Alencar Farina (PL). Distante de um discurso conformista, Farina revelou que alguns setores da administração pública terão de sofrer um “choque” para que o novo modelo de gestão que está sendo elaborado pela coligação “Amo Cuiabá” possa ser implementado.

Segundo o liberal, pelo menos 15 pessoas trabalham na elaboração do plano de governo da coligação. Os setores que precisam de reformas urgentes, disse, são Saúde e Administração. O médico apontou que as maiores deficiências na Saúde hoje são a falta de capacitação dos servidores e descaso com a remuneração. “Nós temos um problema sério de pessoal, não por falta de especialistas, mas por causa dos baixos salários, além do atraso”, cutucou.

O candidato a vice do procurador Alexandre Cesar ressaltou, contudo, que os gastos com pessoal são uma das maiores preocupações. “Nós queremos saber quanto se gasta com salários de servidores, o número exato de pessoal e, em segundo, saber o volume real da dívida”, frisou. Farina evitou, porém, polemizar a discussão travada entre o grupo do prefeito Roberto França e os dirigentes do PSDB sobre o valor da dívida da prefeitura. “Não adianta discutir quem deixou. Todos que passaram têm responsabilidade”, afirmou.

Todo o plano de governo, que deve ser apresentado até o próximo mês, está sendo construído com base nos relatórios resultantes da campanha “O PT quer ouvir Você”. Além disso, a equipe está estudando experiências de gestão de outros municípios para detectar as iniciativas que deram certo.




Fonte: Diário de Cuiabá

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