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Internacional
Quarta - 21 de Julho de 2004 às 22:32

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A Comissão de Avaliação de Indenizações reconheceu um bebê que nasceu e morreu depois dos atentados como a vítima mortal 191 do 11 de março, ao ficar provado que seu falecimento aconteceu em conseqüência das feridas sofridas pela mãe no massacre, informou hoje, quarta-feira, o Ministério do Interior.

O menino -de nacionalidade espanhola, como a mãe- morreu no dia 10 de maio, 48 horas depois de nascer. Depois da decisão da Comissão, sobe para 191 o número de pessoas mortas em conseqüência das explosões dos quatro trens nas estações de Atocha, Santa Eugenia e El Pozo.

A Comissão está ligada ao Ministério do Interior, foi criada com a Lei de Solidariedade às Vítimas do Terrorismo e está composta por representantes dos ministérios do Interior, Justiça, Trabalho e Fazenda.

Além disso, a Comissão concedeu aos pais uma indenização de 138.232,78 euros (cerca de 146.000 dólares) pela morte do bebê.

As fontes afirmaram que o Ministério fez todo o possível para que o menino fosse considerado uma vítima do 11-M.

O juiz da Audiência Nacional que investiga os atentados, Juan del Olmo, já atualizou a contagem para 191 na relação de mortos, incluída no último auto que expediu no dia 19 de julho.




Fonte: Agência EFE

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