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Esportes
Quinta - 08 de Julho de 2004 às 13:44
Por: Allen Chahad

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Arequipa nem parece que vai receber, pela primeira vez na história, um jogo da Seleção principal do Brasil. A poucas horas do jogo da equipe de Carlos Alberto Parreira com o Chile, pela abertura do Grupo C da Copa América, a acanhada cidade peruana leva um dia normal, sem agito, torcedores ou bandeiras brasileiras nas ruas.

Apenas alguns chilenos, que viajaram para assistir ao jogo, caminham pelas ruas à espera da partida. Nos arredores do estádio Unsa, que pertence a uma universidade, a única movimentação é de estudantes.

A organização se esforça para atrair o público com palcos e festas nas ruas, mas poucos se aninam a participar.

A quebra da monotonia acontece apenas no centro, na Praça das Armas, a principal de Arequipa. No local, aposentados protestam contra o presidente do país, Alejandro Toledo, e já promovem a greve geral programada para 14 de julho. O mandatário máximo do Peru é chamado de "traidor", "carrasco" e "genocida" nos cartazes, além de ser ironizado por meio de máscaras e até enforcado simbolicamente.

A manifestação foi marcada para hoje justamente para ganhar maior repercussão, já que é o primeiro dia em que a cidade recebe partidas da Copa América.

Paraguai e Costa Rica jogam às 19h45 (de Brasília), e Brasil e Chile entram em campo às 21h45.




Fonte: Direto de Arequipa/Terra

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