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Meio Ambiente
Quarta - 23 de Junho de 2004 às 18:22

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Um painel do governo japonês decidiu hoje permitir a clonagem de embriões humanos para fins de pesquisa, disseram meios de comunicação do país. Os defensores da chamada clonagem terapêutica dizem que tal procedimento tem um imenso potencial para tratar doenças e salvar vidas. Mas a questão é polêmica, e os adversários da prática afirmam que esse tipo de pesquisa poderia resultar na clonagem de seres humanos.

Segundo a agência de notícias japonesa Kyodo, o painel permitiu a clonagem, mas apenas quando as condições adequadas para a prática dela forem atendidas. Entre essas condições está a criação de um órgão governamental para avaliar as pesquisas.

A rede de TV NHK disse que a decisão da subcomissão de bioética do Conselho para Políticas de Ciência e Tecnologia havia sido tomada depois de uma votação convocada pelos proponentes da medida. O conselho é presidido pelo primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi.

Dez dos 15 membros presentes votaram a favor da medida, que deve ser incluída em um relatório final a ser divulgado pelo painel no próximo mês, afirmou a NHK.

Os estudos com a clonagem terapêutica se transformaram em uma possibilidade real depois de pesquisadores da Coréia do Sul e dos EUA terem dito, em fevereiro, que clonaram um embrião humano e extraíram dele células-tronco embrionárias. Esse foi o primeiro experimento de clonagem de células-tronco humanas divulgado publicamente.

A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) discute atualmente a criação de um tratado proibindo a clonagem de seres humanos. A questão mais debatida é se deve ou não ser permitida a clonagem terapêutica. Os países-membros da entidade dividem-se entre autorizar essa prática ou proibir a clonagem de forma ampla.




Fonte: Reuters

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