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Nacional
Quarta - 16 de Junho de 2004 às 12:43

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Focando o potencial do mercado mundial, a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) recepciona no dia 21 a primeira missão estrangeira do ano. Nesta primeira etapa de visitas de 2004 terão a oportunidade de conhecer o potencial algodoeiro mato-grossense (produção, produtividade, colheita, beneficiamento, análise de fibras e comercialização), 15 industrias têxteis e importadores do Japão, Taiwan, Suécia e Indonésia.

A edição 2004 do Programa de Promoção e Marketing do Algodão de Mato Grosso, o "Projeto Comprador", inicia com a visita ao laboratório Wakefield, onde são realizadas parte das análises de fibra da produção estadual destinadas à exportação. Até o dia 25, os estrangeiros percorrerão as principais lavouras e usinas de beneficiamento do Médio Norte e Sul de Mato Grosso.

O objetivo do Projeto - que está trazendo a terceira missão em dois anos de implantação - , promovido pela AMPA e com o apoio financeiro do Fundo de Apoio à Cultura do Algodão (Facual) e da Agência de Promoção às Exportações (Apex), é mostrar a qualidade do algodão produzido e a capacidade de produção dos cotonicultores mato-grossenses.

"Para exportar, além de produzir fibras de qualidade é preciso mostrar aos importadores que a produção será constante, isso é fundamental. Não dá para alcançar o mercado internacional, de outra forma", explica o presidente da AMPA, João Luiz Ribas Pessa.

O consumo global de algodão na safra 2004/05 deverá ser 1,3 milhão de fardos maior que a atual, puxada pela boa demanda dos países asiáticos, segundo o último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

No ranking dos maiores consumidores, formado por vinte países, a Indonésia é o maior, com demandas acima de 570 mil toneladas. Em nono e décimo lugar está Taiwan e Japão, próximos do volume de 250 mil toneladas, respectivamente. Segundo o analista de mercado da Lucra Corretora, Charles Pantoja Esteves, a demanda japonesa por algodão estadual ainda está abaixo dos 3%, assim como Taiwan.

O analista acredita que as missões promovidas pela Ampa são as melhores ferramentas para proporcionar credibilidade aos mercados aspirados. "E é só mostrando a produção é que podemos ratificar a qualidade do algodão de Mato Grosso", observa Pantoja.

Pantoja destaca que a Coréia vem se despontando como um grande interessado em voltar a comprar do Brasil. Estima-se que para 2005 "façam contratos experimentais (testes) de cerca de 30 mil toneladas, a maioria de pluma mato-grossense e que em 2006, aumentariam para 60 mil t", alerta.




Fonte: Da Reportagem

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