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Nacional
Quinta - 10 de Junho de 2004 às 10:45

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá indicar na próxima semana o nome do novo conselheiro da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

A informação é do ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, que disse, no entanto, não saber ainda quem será o escolhido.

O ministro admitiu ter feito ao presidente Lula a indicação de nomes de três técnicos do Ministério das Comunicações: Plínio de Aguiar Júnior, Regina de Felice e Márcio Wohlers para a vaga aberta em janeiro deste ano com a saída do então presidente da agência, Luiz Guilherme Schymura.

O novo conselheiro irá completar o mandato de Schymura, que iria até novembro de 2005. Para isso, terá que ser sabatinado e aprovado pelo Senado.

Além dos três técnicos, outros nomes também já haviam sido levados ao presidente antes que Eunício assumisse o ministério. Entre eles estão, segundo o ministro, o do diretor-superintendente do Serpro, Wagner Quirici, o professor da UnB (Universidade de Brasília), Murilo Ramos e o do ex-presidente da Sercomtel (operadora de telefonia de Londrina), Francisco Pereira.

Com o pedido de exoneração apresentado na última sexta-feira pelo vice-presidente, Antônio Carlos Valente, o conselho da agência (que tem cinco diretores) ficou com dois conselheiros a menos.

Oliveira informou que irá conversar sobre a nova vaga no conselho da Anatel com o presidente Lula ainda nesta semana, para que a indicação seja feita rapidamente, apesar de o mandato complementar ao de Valente terminar em novembro deste ano.

Para ter direito a um mandato completo de cinco anos, o novo conselheiro teria que ser reconduzido pelo presidente, passando por nova sabatina do Senado Federal.

Nesta semana, a reunião do conselho diretor da Anatel ficou prejudicada por falta de quorum, já que um dos três atuais conselheiros está em Genebra, na Suíça, representando a agência em reunião da UIT (União Internacional de Telecomunicações).

Até mesmo a indicação dos superintendentes que podem assumir temporariamente vagas no conselho na ausência de conselheiros titulares não foi feita pelo governo, o que impede hoje a participação de substitutos para as duas vagas.




Fonte: 24 HorasNews

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