Repórter News - www.reporternews.com.br
Bush reconhece alto custo da guerra contra terror
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, reconheceu no feriado nacional de hoje o "alto custo" de sua guerra contra o terror. De acordo com dados oficiais do Pentágono, quase mil soldados norte-americanos morreram no Iraque e no Afeganistão durante sua administração.
A declaração de Bush foi feita no Cemitério Nacional de Arlington, perto de Washington, onde o presidente visita túmulo dos soldados desconhecidos mortos nas duas grandes guerras e na Coréia e deposita flores em um eles. A visita presidencial ao túmulo dos soldados desconhecidos é uma tradição no Memorial Day, um feriado norte-americano quelembra as vítimas de guerras.
Após a homenagem, ele fez um discurso para exaltar o "espírito corajoso" dos soldados norte-americanos que lutam no exterior, e descreveu o Iraque de Saddam Hussein como um regime de terror semelhante ao Afeganistão comandado pelo Talibã, que deu guarida a Osama Bin Laden e aos militantes da Al-Qaeda.
"Aqueles que lutaram nessas batalhas e serviram a essa causa podem ficar orgulhosos do que conquistaram. E os veteranos de batalha vão carregar com eles, por todos os seus dias, a lembrança daqueles que não sobreviveram para ser chamados de veteranos", afirmou. "Essa é a perda para nossa nação", disse o presidente.
Só em abril e maio mais de 200 soldados norte-americanos morreram no Iraque por causa do combate com xiitas e sunitas. Durante as operações de combate que culminaram com a queda de Saddam Hussein, no ano passado, 138 soldados haviam morrido.
Segundo as estatísticas oficiais do Pentágono, a operação Liberdade Iraquiana matou 802 soldados norte-americanos e feriu 4.682. Outros 122 morreram na operação Liberdade Duradoura, a maioria no Afeganistão. Os números oficiais não incluem os pelo menos cinco soldados mortos no Iraque e os quatro mortos no Afeganistão durante o fim de semana.
Bush, que não lutou no Vietnã, se autodenomina, em sua campanha pela reeleição, o presidente da guerra. Seu adversário, o democrata John Kerry, um veterano condecorado no Vietnã, fez sua homenagem num monumento para os combatentes do Vietnã. Kerry colocou uma coroa de flores sobre o túmulo de um soldado que morreu em 1976, em consequência de ferimentos sofridos em 1968. O democrata pressionou para que o nome do soldado fosse incluído na lista de 58 mil mortos no Vietnã, gravados numa parede de granito preto.
A homenagem de hoje faz parte de uma série de eventos ligados à guerra a que Bush vem comparecendo. No sábado, ele discursou no novo memorial da Segunda Guerra Mundial, em Washington, e no dia seis ele vai à França para lembrar o 60º aniversário da invasão da Normandia.
O presidente tentou reforçar a importância da guerra no Iraque e minimizar o escândalo de maus-tratos a presos iraquianos. "Desde o momento em que esta nação foi atacada, vemos o caráter dos homens e mulheres que vestem o uniforme de nosso país", disse Bush, afirmando que os militares tornaram os EUA mais seguros ao pôr fim a "dois regimes de terror" e libertar "mais de 50 milhões de almas".
A declaração de Bush foi feita no Cemitério Nacional de Arlington, perto de Washington, onde o presidente visita túmulo dos soldados desconhecidos mortos nas duas grandes guerras e na Coréia e deposita flores em um eles. A visita presidencial ao túmulo dos soldados desconhecidos é uma tradição no Memorial Day, um feriado norte-americano quelembra as vítimas de guerras.
Após a homenagem, ele fez um discurso para exaltar o "espírito corajoso" dos soldados norte-americanos que lutam no exterior, e descreveu o Iraque de Saddam Hussein como um regime de terror semelhante ao Afeganistão comandado pelo Talibã, que deu guarida a Osama Bin Laden e aos militantes da Al-Qaeda.
"Aqueles que lutaram nessas batalhas e serviram a essa causa podem ficar orgulhosos do que conquistaram. E os veteranos de batalha vão carregar com eles, por todos os seus dias, a lembrança daqueles que não sobreviveram para ser chamados de veteranos", afirmou. "Essa é a perda para nossa nação", disse o presidente.
Só em abril e maio mais de 200 soldados norte-americanos morreram no Iraque por causa do combate com xiitas e sunitas. Durante as operações de combate que culminaram com a queda de Saddam Hussein, no ano passado, 138 soldados haviam morrido.
Segundo as estatísticas oficiais do Pentágono, a operação Liberdade Iraquiana matou 802 soldados norte-americanos e feriu 4.682. Outros 122 morreram na operação Liberdade Duradoura, a maioria no Afeganistão. Os números oficiais não incluem os pelo menos cinco soldados mortos no Iraque e os quatro mortos no Afeganistão durante o fim de semana.
Bush, que não lutou no Vietnã, se autodenomina, em sua campanha pela reeleição, o presidente da guerra. Seu adversário, o democrata John Kerry, um veterano condecorado no Vietnã, fez sua homenagem num monumento para os combatentes do Vietnã. Kerry colocou uma coroa de flores sobre o túmulo de um soldado que morreu em 1976, em consequência de ferimentos sofridos em 1968. O democrata pressionou para que o nome do soldado fosse incluído na lista de 58 mil mortos no Vietnã, gravados numa parede de granito preto.
A homenagem de hoje faz parte de uma série de eventos ligados à guerra a que Bush vem comparecendo. No sábado, ele discursou no novo memorial da Segunda Guerra Mundial, em Washington, e no dia seis ele vai à França para lembrar o 60º aniversário da invasão da Normandia.
O presidente tentou reforçar a importância da guerra no Iraque e minimizar o escândalo de maus-tratos a presos iraquianos. "Desde o momento em que esta nação foi atacada, vemos o caráter dos homens e mulheres que vestem o uniforme de nosso país", disse Bush, afirmando que os militares tornaram os EUA mais seguros ao pôr fim a "dois regimes de terror" e libertar "mais de 50 milhões de almas".
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/382151/visualizar/
Comentários