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Politica Brasil
Quinta - 20 de Maio de 2004 às 20:53
Por: Carlos Martins

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A greve anunciada dos delegados da Polícia Civil para esta sexta-feira (21.05), será tratada de acordo com a lei, disse o governador Blairo Maggi, momentos antes do embarque para a China, no final da manhã desta quinta-feira. “Se houver greve, o Estado buscará seus direitos”, afirmou Maggi. Em relação a uma nota da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sugerindo que a viagem fosse adiada por causa da greve anunciada dos delegados da Polícia Civil, Maggi disse que a viagem não irá interferir na posição já firmada pelo Governo.

“O Governo já definiu uma posição. Temos um impedimento legal para qualquer mudança. A categoria ganha bem. O menor salário é R$ 6,7 mil e eles tem um escalonamento de salários que tem uma variação de 5% a 10% de categoria para categoria, e que esbarra no teto do salário do governador que é de R$ 8,8 mil”, disse Maggi. Ele enfatizou que o teto salarial do governador só pode ser mexido uma vez por ano, no início do mandato.

A proposta do reajuste deve ser enviada à Assembléia Legislativa no mês de dezembro para ser votada. “Nós estamos fazendo um estudo para no ano que vem fazer a alteração. Se fosse só dos delegados, seria fácil resolver. Mas qualquer mexida que ser der causará um impacto. Se o salário do governador passar para R$ 11 mil, o impacto na folha do Estado é de R$ 35 milhões. E isso é impossível, não tem a mínima chance de acontecer”, afirmou.

Sobre a ida do secretário de Justiça e Segurança Pública à China e ao Japão, Célio Wilson de Oliveira, Maggi disse que já em março sua participação na comitiva já estava definida. Segundo Maggi, Oliveira até manifestou a intenção de não viajar, mas foi demovido da idéia pelo próprio governador. “Não é a greve que iria afastar o secretário da comitiva, nem atrapalhar os planos. Ele tem pessoas habilitadas aqui que respondem pela pasta na ausência dele. O próprio secretário de Administração, Geraldo de Vitto, também está encarregado de tratar do assunto”, frisou o governador. Principalmente no Japão, a participação do secretário Célio Wilson de Oliveira será importante. Naquele país a polícia comunitária é muito forte e, através de contatos já agendados, o secretário irá buscar informações e conhecer modelos que poderão ser implantados no Estado.




Fonte: Secom - MT

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