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Politica Brasil
Terça - 18 de Maio de 2004 às 21:04
Por: Eduardo Ramos

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O deputado federal Welinton Fagundes deverá mesmo ser o candidato da Frente Democrática de Oposição-FDO à Prefeitura de Rondonópolis. É o que ficou praticamente acertado ontem na reunião entre os partidos que compõem a FDO (PL, PSB, PP e PAN). As lideranças do partido consideraram que a ausência do PSDB na reunião configurou o afastamento dos tucanos e, indiretamente, acabou reforçando a unidade e precipitando a definição do canddiato.

“Antes, tínhamos três pré-candidatos, o deputado Welinton Fagundes e o ex-governador Rogério Salles e o vice-prefeito Marcos Reis. Agora, com apenas um pré-candidato. Superamos o processo de escolha de candidatos e podemos nos centrar na definição de estratégias de campanha”, disse o jornalista Paulo Melo, vice-presidente do PSB.

Conforme o jornalista, os membros da Frente consideram que o arco de alianças já está definido. A avaliação é de que os quatro partidos reúnem força suficiente para vencer as eleições. “Continuamos abertos ao diálogo, mas não estamos mais procurando partidos para compor a Frente. Daqui em diante, as conversas com lideranças ou partidos ocorrerão dentro dos limites já estabelecidos pela FDO”, adiantou.

PSDB

Apesar de considerar que o afastamento do PSDB tranqüilizou a situação na FDO, Paulo Melo disse lamentar a decisão de Rogério Salles. Segundo ele o ex-governador tem um histórico de oposição à administração municipal e tanto Salles, quanto o PSDB, podem ficar sem espaço caso optem pelo apoio ao candidato do PPS.

“O Rogério tem um histórico de oposição e lamentamos que o compromisso pessoal dele seja colocado acima do compromisso político que existia com a Frente. De qualquer forma, a Frente acredita que o PSDB vai ficar sem espaço lá e, na medida em que isso ocorra, há possibilidade mais tarde até da gente discutir uma composição”, declarou Paulo Mello.

Para o jornalista, a presença ou não do PSDB não deve afetar o desempenho eleitoral do candidato da Frente Democrática de Oposição. Ele avalia que há um desejo de mudança na população rondonopolitana e isso favorecerá os candidatos que apresentarem uma alternativa ao projeto de governo em vigor no município.

“Quem estiver vinculado com a prefeitura terá dificuldades para convencer o eleitorado. O povo de Rondonópolis é politizado e não aceitará, por exemplo, que partidos como o PMDB e o PT, que estão dentro da prefeitura, assumam na campanha um discurso de oposição. Soará falso e não terá efeito algum”, prevê.

Plano de governo

Além da unanimidade em torno do nome de Welinton Fagundes, os representantes dos partidos que compõem a FDO também definiram ontem a formação de uma comissão encarregada de elaborar o Plano de Governo da coligação. O trabalho será coordenado pela vereadora Vilma Moreira de Oliveira e a idéia é envolver a sociedade.

“Vamos chamar os representantes de clubes de serviços, sindicatos, associações de classe e de bairro, enfim, toda a sociedade de forma organizada será convidada a participar da elaboração do plano. Não queremos comprometimento político com a nossa candidatura, mas sim com a cidade de Rondonópolis. A idéia é definir parâmetros de funcionamento que garantam que a próxima administração municipal seja mais transparente e mais ética”, destacou Paulo Mello.




Fonte: Primeira Hora

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