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Nacional
Sábado - 01 de Maio de 2004 às 12:56

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São Paulo - Críticas ao novo salário-mínimo de R$ 260,00 e ao desemprego marcaram os discursos políticos da festa organizada pela Força Sindical, na praça Campo de Bagatelle, em São Paulo, em comemoração ao Dia do Trabalho. Embora estejam concentradas na praça cerca de 500 mil pessoas, a Polícia Militar calcula que, desde às 6h00, cerca de 800 mil pessoas passaram pelo local.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, com uma nota de R$ 20,00 nas mãos (valor equivalente ao aumento do salário-mínimo), conclamou o público a cobrar do presidente Lula um valor mais digno para o salário-mínimo. Paulinho afirmou que não quer "derrubar o governo Lula, mas ajudá-lo a voltar para a base que o elegeu”.

O presidente de honra do PDT, Leonel Brizola, disse a jornalistas que Lula deveria renunciar, mas em seu discurso público apenas manifestou sua indignação pelo aumento insuficiente do mínimo, que ele considerou "uma ofensa jogada na face do povo trabalhador".

Também presente ao evento, o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, foi vaiado durante os cerca de três minutos em que discursou no palanque. Ele pediu desculpas por ter conclamado o povo a votar em Lula no segundo turno da eleição. "Venho a São Paulo dizer que errei e peço desculpas".




Fonte: Estadão.com

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