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Agronegócios
Quinta - 29 de Abril de 2004 às 19:13

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Em plena safra e a saca variando, em média, entre R$ 32 e R$ 33 está deixando o produtor de arroz em Mato Grosso satisfeito. "Hoje a saca variando nesse preço não está tão ruim. É um preço bom e que o produtor está conseguindo pagar suas dívidas", avaliou o presidente da APA (Associação dos Produtores de Arroz de Mato Grosso), Ângelo Maronezzi. Para ele, na entre safra o preço da saca estará maior e quem tiver o produto em estoque vai ganhar ainda mais.

Hoje, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, são os maiores produtores de arroz no Brasil e a queda na produção nacional, que deve ficar em torno de 11,8 milhões de toneladas, ajudou a subir o preço do produto segundo Maronezzi. "Isso sempre acaba ajudando a elevar o preço, ainda mais que o governo terá que novamente importar o produto para poder suprir a demanda interna", destacou.

Importação que segundo Maronezzi vai estimular ainda mais a produção do arroz no país, principalmente, em Mato Grosso. Segundo ele, hoje, a queda na produção atinge todo o mundo e a cada ano se paga mais pelo grão. "Todo mundo sabe que hoje não há mais arroz com preço de banana. Temos em Mato Grosso, em especial no Nortão, clima, solo, genética e tecnologia suficiente para uma boa produtividade e com arroz de qualidade, ou seja, bom de panela que é isso que interessa ao consumidor", ponderou. "Se temos tudo isso ao nosso alcance a tendência é aumentar cada vez mais a produção do arroz, principalmente, na nossa região que hoje é considerada a maior produtora de arroz do Centro-Oeste", destacou.

Nesta safra, em todo o Estado a área plantada com arroz quase dobrou em relação da safra 2002/2003 e de 377,5 mil hectares, foram cultivados, cerca de 580 mil hectares. A expectativa também era dobrar a produção e chegar aos 1,850 milhão de toneladas. Mas as chuvas acabaram provocando uma perda de, em média, quase 400 mil toneladas e a associação calcula que a produtividade este ano chegue a 1,480 milhão de toneladas.

Com toda essa produção o Estado consome bem menos que a metade e cerca de 250 mil toneladas ficam na mesa do consumidor mato-grossense. O restante segundo Maronezzi vai para outros Estados e até países. "Somos grandes exportadores de arroz, pois não consumimos tudo o que produzimos, isso ajuda ainda mais a estimular a produção do arroz em solo mato-grossense", finalizou.




Fonte: Agrojornal

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