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Internacional
Quinta - 29 de Abril de 2004 às 18:40

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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse hoje que o interrogatório da comissão que investiga os ataques terroristas do 11 de setembro foi "amplo". Ele acrescentou que respondeu a todas as perguntas dirigidas a ele. A imprensa não teve acesso à reunião, a portas fechadas.

Bush e o vice-presidente, Dick Cheney, foram interrogados no Salão Oval da Casa Branca. O presidente Bush aceitou testemunhar perante a Comissão - na qual já prestou depoimento público sua conselheira de Segurança Nacional, Condoleezza Rice - para demonstrar que reagiu apropriadamente às advertências de atentados feitas antes do 11/9.

O objetivo central dessa comissão é determinar os problemas de segurança que permitiram os atentados. "O presidente e o vice-presidente farão tudo o que puderem para ajudar a comissão a amarrar os fio soltos da informação que lhes foi fornecida", disse o porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan.

O porta-voz acrescentou que a Casa Branca entregou à comissão milhares de documentos e permitiu centenas de reuniões e entrevistas com funcionários do governo. "O presidente acredita que é importante assegurar que a comissão tenha toda a informação necessária para entregar ao povo dos EUA um relatório completo e exaustivo sobre as ameaças que espreitam há mais de uma década", acrescentou McClellan.

A comissão composta por cinco ex-deputados republicanos e cinco democratas, divulgará um relatório sobre as conclusões de sua investigação em julho.

Os membros da comissão - cinco republicanos e cinco democratas - não falaram com a imprensa quando chegaram ao local. Até agora, a comissão interrogou mais de mil testemunhas e reuniu mais de 2 milhões de páginas em documentos.




Fonte: Agência EFE

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