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Nacional
Quarta - 28 de Abril de 2004 às 21:03
Por: Clarrisa Thomé

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Rio - O médico Daniel Tabak, ex-coordenador do Centro de Transplante de Medula Óssea (Cemo), refutou a tese de que a crise no Instituto Nacional do Câncer tenha sido motivada por “disputa de poder”, conforme aponta o relatório da comissão externa da Câmara dos Deputados, que investigou denúncias de favorecimento na fila de transplante de medula óssea. “O que houve foi o seguinte: não existiam recursos para a realização dos transplantes, o que levou os pais de pacientes a procurarem políticos, os políticos a pressionarem o Ministério da Saúde, e o ministério a tentar beneficiar alguns pacientes”, resumiu o médico.

Tabak disse ter estranhado que a conclusão da comissão externa tenha sido “tão distinta” daquela a que chegou a comissão de sindicância do Ministério da Saúde. “Depois de 30 dias de processo, em que mil documentos foram analisados, a comissão de sindicância concluiu que houve favorecimento e trâmites equivocados. Que poder eu estaria disputando? Eu defendi apenas pacientes prejudicados pela falta de recursos para os transplantes”, afirmou. “Minha expectativa é que a ação iniciada pelo Ministério Público na semana passada chegue à conclusão diferente”.




Fonte: Estadão.com

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