MA quer ajuda no combate ao plantio de maconha em terras indígenas

O gerente de Segurança Pública do Maranhão, Raimundo Cutrim, anunciou nesta terça-feira que vai pedir ajuda do governo federal para combater o plantio e o tráfico de maconha em reservas indígenas do Estado.

Recentemente, uma operação da polícia conseguiu destruir cerca de 700 mil pés de maconha que estavam sendo cultivados na reserva indígena Araribóia, no município de Arame.

De acordo com Cutrim, os 700 mil pés de maconha são o equivalentes a 40 toneladas de maconha prensada. A polícia suspeita que a reserva indígena vinha sendo explorada pelos traficantes havia pelo menos seis meses.

Parceria

Segundo Cutrim, o Maranhão é hoje o maior produtor da droga no Nordeste. Os traficantes do polígono da maconha de Pernambuco estariam migrando para o Maranhão, na avaliação dele.

A maconha plantada no Maranhão teria como destino os Estados do Pará, Goiás, Tocantins e o Distrito Federal, saindo do Estado pela rodovia Belém-Brasília.

Cutrim afirmou que as reservas indígenas estão sendo as áreas preferidas pelos traficantes e que sua idéia é fazer operações em conjunto com a Polícia Civil e a Polícia Federal, usado um contingente maior de policiais, pelo menos três vezes ao ano, para que possa ser vasculhada toda a área indígena do Estado.