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Politica Brasil
Segunda - 26 de Abril de 2004 às 13:23

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BRASÍLIA - O governador de Alagoas, Ronaldo Lessa, disse, após uma audiência com o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, e da Casa Civil, José Dirceu, no Palácio do Planalto, que a reunião entre os vinte e sete governadores, marcada para as 14h de hoje, será uma oportunidade de os governos estaduais proporem soluções para problemas comuns a todo o país.

Segundo Lessa, o governo federal está disposto a ouvir as propostas dos governadores. Ele negou que haja qualquer clima de confronto entre estados e União.

“O clima não é de confronto, mas de cooperação. Nós queremos encontrar caminhos para a solução dos principais problemas do país. O governo federal já está dando respostas aos governos e está disposto a ouvir as propostas'', afirmou o governador.

Ronaldo Lessa lembrou que os governadores se reuniram para construir as reformas tributária e da Previdência e que agora, da mesma forma, querem propor soluções para as principais dificuldades enfrentadas pelo país. Segundo ele, os ministros reafirmaram o compromisso do governo federal de fortalecer o pacto federativo. Lessa afirmou que os ministros conhecem as dificuldades enfrentadas pelos estados, mas lembraram que o governo federal também tem os seus problemas.

Sobre a renegociação da dívida dos estados com a União, uma das reivindicações dos governadores, Lessa afirmou que este não é o momento adequado para se discutir o assunto.

“Nós temos clareza de que é absolutamente necessário rever isso, porque muito da dívida está em papel, não está em ações, não está em obras. Da mesma forma que a dívida externa, ela é na verdade juros. Mas isso tem que ser discutido em médio prazo, é impossível se cobrar isso com um ano e meio de governo”, afirmou.

Ronaldo Lessa disse que o Governo Federal reconhece que cometeu erros, principalmente por não responder de maneira rápida aos problemas que surgiram, como no caso das invasões de terra e da violência. Mas, segundo ele, isso se justifica pela estrutura da máquina estatal.

“A máquina tem uma blindagem e tem setores que esse novo governo sequer ainda tem o domínio. Infelizmente, a estrutura do aparelho do Estado é muito mais lenta do que a gente gostaria que fosse”, garantiu o governador.




Fonte: Agência Brasil

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