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Politica Brasil
Domingo - 25 de Abril de 2004 às 15:20

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Em 17 de março, o chefe da Casa Civil, José Dirceu, recebeu o ofício 00.074 com o pedido do ministro da Previdência, Amir Lando (PMDB), para análise do currículo do ex-senador Carlos Bezerra. Ele foi indicado pelo PMDB para assumir a presidência do INSS. No Planalto, sua indicação já foi confirmada e, em Mato Grosso, os jornais anunciam que Bezerra comandará um caixa de R$ 127 bilhões. Mas a nomeação, programada para sair no Diário Oficial nos próximos dias, pode esbarrar na folha corrida do ex-senador. Bezerra está sendo ou já foi investigado pelos principais órgãos de combate à corrupção: Polícia Federal, Ministério Público e Controladoria Geral da União.

Em Mato Grosso, fraude com dinheiro da Sudam

O ex-senador poderá ser surpreendido nos próximos meses pela conclusão de uma investigação, conduzida pela PF em Mato Grosso, sobre uma dinheirama da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) destinada a uma de suas fazendas. O financiamento foi concedido à empresa CAGB, que pertence à família Bezerra.

— Já existem indícios de irregularidades e de que houve desvio de R$ 1,5 milhão da Sudam que deixaram de ser aplicados nas fazendas da CAGB — afirma o procurador da República em Mato Grosso, Pedro Taques.

Outro problema que o ex-senador terá de explicar ao Planalto é a existência do cheque, emitido por ele, número 906.184, do Banco do Brasil, agência 2.636, no valor de R$ 1.161.400, que foi encontrado na VIP Factoring, empresa de João Arcanjo Ribeiro, considerado o chefe do crime organizado em Mato Grosso. Acusado de lavagem de dinheiro, contrabando de armas e agiotagem, Arcanjo está preso no Uruguai.




Fonte: O Globo

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