Delegado que preside inquérito sobre morte de advogada é do GCCO

O delegado Carlos Cunha que presidirá o inquérito sobre o assassinato da advogada Irene Bricatte Paz chegou ontem no final da tarde ao município acompanhado de três agentes especiais. Ele terá todo o apoio das Polícias Civil e Militar de Alta Floresta que municiarão o grupo com todas as informações já coletadas sobre o crime ocorrido na manhã desta terça-feira, além de aparato policial para desvendar o crime. Cunha faz parte do GCCO – Grupo de Combate ao Crime Organizado e tem experiência nesse tipo de ocorrência criminal. Depois de chegar ao município, o delegado foi colocado a par das investigações pelo delegado Gianmarco Paccola Capoani, que conduziu o início das investigações e ouviu as primeiras testemunhas do crime.

O delegado regional Tarcisio Loques Mendonça disse que o assassinato ocorrido no centro da cidade e à luz do dia é um desafio a autoridade. Diante disso o envio da equipe especializada no combate ao crime organizado. Loques Mendonça mencionou que Cunha é um profissional competente e experiente nesse tipo de inquérito. “Nossos superior determinaram que viesse um delegado especial para apurar esses fatos”, declarou o delegado regional.

O material coletado no local do crime foi encaminhado ainda ontem ao delegado Cunha, que ouvirá as testemunhas. O delegado Gianmarco Paccola Capoani foi quem solicitou da Secretaria de Segurança Pública a vinda de um delegado da capital. “Tendo em vista que por questão de ética eu não tenho como assumir essa investigação, pois já tive um problema particular com a advogada que foi vítima, e por questão de ética eu não tenho como presidir esse inquérito”, declarou em entrevista no final da tarde de ontem o delegado municipal. Paccola Capoani presidiu o inquérito sobre a morte de Elisângela Batista de Souza ocorrido em dezembro de 2002. O filho da advogada Irene Bricatte foi apontado como suspeito na execução da garota e a família do delegado teria sido ameaçada por Irene.