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Internacional
Quinta - 08 de Abril de 2004 às 11:53

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Bagdá - Oito sul-coreanos e três japoneses foram seqüestrados por rebeldes no Iraque, informou hoje a rede de TV Al-Jazira. O vídeo, de autoria de um grupo desconhecido que se auto proclama "Esquadrão Mujahedin", mostra os japoneses com os olhos vendados cercados por homens armados com rifles e espadas, que ameaçaram queimá-los se Tóquio não se retirar da coalizão liderada pelos Estados Unidos.

Segundo a Al-Jazira, os seqüestradores deram ao governo japonês um ultimato: "três de seus filhos caíram em nossas mãos. Nós lhe oferecemos duas opções: ou vocês se retiram da coalizão, ou nós os queimaremos vivos. Vocês têm três dias a partir do momento da transmissão desse vídeo". Os passaportes exibidos no vídeo do seqüestro são de Noriaki Imai, Soichiro Koriyama e Nahoko Takato.

Os sul-coreanos, supostamente ministros cristãos que partiram para o Iraque no último dia 5, foram capturados por "homens armados" não identificados. Um dos reféns foi solto em seguida, disse à Associated Press um oficial do Minsitério das Relações Exteriores em Seul que não quis se identificar.

De acordo com o oficial, eles foram seqüestrados cerca de 250 km a oeste de Bagdá. Ainda não se sabe quem são os responsáveis pela ação.

O Japão tem cerca de 530 soldados em Samawah, no Iraque, para auxiliar nas tarefas de purificação de água e reconstrução do país. Está prevista a mobilização de 1.100 soldados japoneses no total. O Primeiro-Ministro Junichiro Koizumi apoiou fortemente a invasão americana do Iraque.

Cerca de 460 médicos e engenheiros militares sul coreanos estão em Nassíria há quase um ano. Eles devem retornar ao país no final do ano, depois que a Coréia do Sul enviar 3.600 soldados ao norte do Iraque.

Reação - Apesar do seqüestro, o Japão não pretende retirar suas tropas do Iraque. O Secretário Yasuo Fukuda, Chefe do Gabinete, disse que o país vai permanecer firme em seu compromisso de reconstruir o Iraque, e que "não há razões" para a retirada da coalizão.

O Secretário informou que o governo japonês ainda está investigando a ameaça de morte feita aos reféns japoneses.




Fonte: AE - AP

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