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Nacional
Segunda - 05 de Abril de 2004 às 13:26
Por: Luiz Queiroz

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BRASÍLIA - O PSDB e o PFL começam a semana prometendo manter uma obstrução às votações no plenário da Câmara. Segundo o líder do PSDB, deputado Custódio de Mattos (MG), os partidos de oposição querem forçar o governo a editar imediatamente a medida provisória que reajusta o salário mínimo, que nos últimos dois anos tem sido apresentada ao Congresso pelo Executivo em 1º de abril.

– Cerca de 20 milhões de trabalhadores de baixa renda serão prejudicados em um mês, se o governo mantiver a postura de somente editar o aumento do mínimo em primeiro de maio – criticou por telefone o líder tucano.

Custódio admite que a semana será atípica. O feriado da Semana Santa deverá fazer com que o presidente da Câmara, João Paulo Cunha, coloque em plenário uma agenda mínima e sem importância política.

– De qualquer forma vamos pressionar o governo e marcar posição quanto ao absurdo que é o Partido dos Trabalhadores não se manifestar publicamente pelo aumento do salário mínimo –destacou.

Pelos cálculos da assessoria do PSDB, o atraso na implantação do novo valor do salário mínimo deverá gerar um prejuízo para os trabalhadores e aposentados de baixa renda de cerca de R$ 483 milhões.

Segundo o deputado Custódio de Mattos, se o governo conceder um aumento de apenas 10% para o salário mínimo, conforme vem sinalizando para a imprensa, será mais uma promessa quebrada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi feita por ele durante campanha presidencial.

Na última semana o PSDB e o PFL tentaram obstruir a pauta de votações na Câmara, mas os partidos da base de apoio ao governo garantiram a aprovação de projetos de interesse do Executivo, como aumento do repasse dos recursos da Cide para Estados e municípios, além do Distrito Federal.




Fonte: JB Online

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