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Nacional
Quinta - 04 de Março de 2004 às 17:12
Por: Ricardo Mignone

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A base governista precisou de uma ajuda do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) para evitar a instalação das CPIs que investigariam os bingos e o ex-assessor da Casa Civil da Presidência da República Waldomiro Diniz. Sarney concordou com a decisão dos líderes aliados de não indicarem os integrantes das duas comissões. Com isso, as investigações foram inviabilizadas de vez.

A decisão foi anunciada no final da tarde desta quinta-feira pelos líderes de todos os partidos. Eles afirmaram que a abertura de CPIs em um ano eleitoral tornaria o Senado um palanque de embates políticos entre governo e oposição. Quem comunicou a decisão a Sarney foi o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL). O presidente da Casa estava no Rio de Janeiro, participando de uma eleição na ABL (Academia Brasileira de Letras).

"Tão logo decidimos, comunicamos ao presidente Sarney que concordou com a decisão. Nós não queremos transformar o Congresso em palanque político em ano eleitoral. A decisão fundamental é que não haverá investigação política porque é desnecessária", disse Calheiros. A base governista precisou de uma ajuda do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) para evitar a instalação das CPIs que investigariam os bingos e o ex-assessor da Casa Civil da Presidência da República Waldomiro Diniz. Sarney concordou com a decisão dos líderes aliados de não indicarem os integrantes das duas comissões. Com isso, as investigações foram inviabilizadas de vez.

A decisão foi anunciada no final da tarde desta quinta-feira pelos líderes de todos os partidos. Eles afirmaram que a abertura de CPIs em um ano eleitoral tornaria o Senado um palanque de embates políticos entre governo e oposição. Quem comunicou a decisão a Sarney foi o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL). O presidente da Casa estava no Rio de Janeiro, participando de uma eleição na ABL (Academia Brasileira de Letras).

"Tão logo decidimos, comunicamos ao presidente Sarney que concordou com a decisão. Nós não queremos transformar o Congresso em palanque político em ano eleitoral. A decisão fundamental é que não haverá investigação política porque é desnecessária", disse Calheiros.

Todos os partidos, a exceção do PL, concordaram em não indicar seus representantes nas CPIs. Magno Malta (ES), líder do PL e autor do requerimento de instalação da CPI dos bingos, declarou que respeita a decisão da base aliada.

Pela manhã, após protocolar o requerimento, ele usou um tom muito mais contundente, chegando a afirmar que pertence à base, mas não é "subserviente".

Regimento

De acordo com o Regimento Interno do Senado, Sarney tem a prerrogativa de indicar integrantes de CPIs, mas não é obrigado a tomar tal decisão. Mesmo com a iniciativa da base, o requerimento de Malta será lido nesta sexta-feira (5) no plenário.

Se em 48 horas os partidos não indicarem seus representantes na comissão, ela será engavetada. A decisão do peemedebista foi fundamental para que as CPIs fossem enterradas de vez.

Apesar disso, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), lembrou se que se aparecer algum fato novo, a CPI poderá ser desarquivada.

Caso Waldomiro

Em uma nota divulgada após da reunião, os líderes governistas comunicaram que a decisão se estende à CPI que investigaria Waldomiro, proposta pelo PSDB, partido da oposição. No entendimento dos aliados, não há necessidade de uma comissão porque o caso está sendo investigado pela Polícia Federal, polícias estaduais e Ministério Público. A base governista precisou de uma ajuda do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) para evitar a instalação das CPIs que investigariam os bingos e o ex-assessor da Casa Civil da Presidência da República Waldomiro Diniz. Sarney concordou com a decisão dos líderes aliados de não indicarem os integrantes das duas comissões. Com isso, as investigações foram inviabilizadas de vez.

A decisão foi anunciada no final da tarde desta quinta-feira pelos líderes de todos os partidos. Eles afirmaram que a abertura de CPIs em um ano eleitoral tornaria o Senado um palanque de embates políticos entre governo e oposição. Quem comunicou a decisão a Sarney foi o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL). O presidente da Casa estava no Rio de Janeiro, participando de uma eleição na ABL (Academia Brasileira de Letras).

"Tão logo decidimos, comunicamos ao presidente Sarney que concordou com a decisão. Nós não queremos transformar o Congresso em palanque político em ano eleitoral. A decisão fundamental é que não haverá investigação política porque é desnecessária", disse Calheiros.

Todos os partidos, a exceção do PL, concordaram em não indicar seus representantes nas CPIs. Magno Malta (ES), líder do PL e autor do requerimento de instalação da CPI dos bingos, declarou que respeita a decisão da base aliada.

Pela manhã, após protocolar o requerimento, ele usou um tom muito mais contundente, chegando a afirmar que pertence à base, mas não é "subserviente".

Regimento

De acordo com o Regimento Interno do Senado, Sarney tem a prerrogativa de indicar integrantes de CPIs, mas não é obrigado a tomar tal decisão. Mesmo com a iniciativa da base, o requerimento de Malta será lido nesta sexta-feira (5) no plenário.

Se em 48 horas os partidos não indicarem seus representantes na comissão, ela será engavetada. A decisão do peemedebista foi fundamental para que as CPIs fossem enterradas de vez.

Apesar disso, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), lembrou se que se aparecer algum fato novo, a CPI poderá ser desarquivada.

Caso Waldomiro

Em uma nota divulgada após da reunião, os líderes governistas comunicaram que a decisão se estende à CPI que investigaria Waldomiro, proposta pelo PSDB, partido da oposição. No entendimento dos aliados, não há necessidade de uma comissão porque o caso está sendo investigado pela Polícia Federal, polícias estaduais e Ministério Público.

Waldomiro foi flagrado por meio de uma gravação em vídeo pedindo dinheiro ao empresário do bingo Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A fita foi supostamente gravada em 2002. Durante a conversa, ele pede dinheiro para campanhas eleitorais e para ele.

O ex-assessor do governo era presidente da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro), onde Cachoeira explorava jogos em sociedade com a Gtech, uma empresa coreana que, segundo ele, investiu R$ 20 milhões no negócio.

A contribuição para a campanha eleitoral seria em troca de apoio aos negócios de Cachoeira. O empresário do bingo nega ter dado o dinheiro a Waldomiro.

Waldomiro foi flagrado por meio de uma gravação em vídeo pedindo dinheiro ao empresário do bingo Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A fita foi supostamente gravada em 2002. Durante a conversa, ele pede dinheiro para campanhas eleitorais e para ele.

O ex-assessor do governo era presidente da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro), onde Cachoeira explorava jogos em sociedade com a Gtech, uma empresa coreana que, segundo ele, investiu R$ 20 milhões no negócio.

A contribuição para a campanha eleitoral seria em troca de apoio aos negócios de Cachoeira. O empresário do bingo nega ter dado o dinheiro a Waldomiro.

Todos os partidos, a exceção do PL, concordaram em não indicar seus representantes nas CPIs. Magno Malta (ES), líder do PL e autor do requerimento de instalação da CPI dos bingos, declarou que respeita a decisão da base aliada.

Pela manhã, após protocolar o requerimento, ele usou um tom muito mais contundente, chegando a afirmar que pertence à base, mas não é "subserviente".

Regimento

De acordo com o Regimento Interno do Senado, Sarney tem a prerrogativa de indicar integrantes de CPIs, mas não é obrigado a tomar tal decisão. Mesmo com a iniciativa da base, o requerimento de Malta será lido nesta sexta-feira (5) no plenário.

Se em 48 horas os partidos não indicarem seus representantes na comissão, ela será engavetada. A decisão do peemedebista foi fundamental para que as CPIs fossem enterradas de vez.

Apesar disso, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), lembrou se que se aparecer algum fato novo, a CPI poderá ser desarquivada.

Caso Waldomiro

Em uma nota divulgada após da reunião, os líderes governistas comunicaram que a decisão se estende à CPI que investigaria Waldomiro, proposta pelo PSDB, partido da oposição. No entendimento dos aliados, não há necessidade de uma comissão porque o caso está sendo investigado pela Polícia Federal, polícias estaduais e Ministério Público.

Waldomiro foi flagrado por meio de uma gravação em vídeo pedindo dinheiro ao empresário do bingo Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A fita foi supostamente gravada em 2002. Durante a conversa, ele pede dinheiro para campanhas eleitorais e para ele.

O ex-assessor do governo era presidente da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro), onde Cachoeira explorava jogos em sociedade com a Gtech, uma empresa coreana que, segundo ele, investiu R$ 20 milhões no negócio.

A contribuição para a campanha eleitoral seria em troca de apoio aos negócios de Cachoeira. O empresário do bingo nega ter dado o dinheiro a Waldomiro.




Fonte: Folha Online

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