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Economia
Quinta - 04 de Março de 2004 às 17:01
Por: Eduardo Kattah

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Belo Horizonte - O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg), Gilman Vianna Rodrigues, reagiu com irritação ao anúncio de redução de mais de 50% dos recursos previstos para o Plano Safra, que, segundo o Departamento Nacional de Infra-estrutura Terrestre (Dnit), terão de ser utilizados na recuperação das estradas danificadas pelas chuvas. "Tenho alergia a esse tipo de justificativa. Não faz a manutenção da estrada no tempo certo e depois chove e aí não tem dinheiro para investir", reclamou.

Gilman lista as BR´s 040, 262, 386 e 135 como os principais corredores de escoamento da produção agrícola mineira. No caso da BR 135, empresários e produtores do norte de Minas ameaçam até interditar um trecho de 300 quilômetros da rodovia, no trecho entre as cidades de Curvelo e Corinto, uma forma de protestar contra a precariedade da pista. Para fugir dos buracos, e dos riscos de acidentes, os veículos precisam fazer um desvio de 100 quilômetros.

"O agronegócio é uma cadeia produtiva de custo unitário baixo, que demanda volumes grandes na negociação. Como você vai fazer isso sem estrada? Vai ficar com a safra no colo?", pergunta o presidente da Faemg.




Fonte: O Estadão.com

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