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Número de cheques sem fundos bate recorde de janeiro
Muitos comerciantes começaram 2004 sofrendo mais para descontar os cheques emitidos pelos consumidores. Estudo da Serasa, divulgado nesta quarta-feira, mostra que o calote com esse tipo de pagamento subiu 9,1% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2003. Foram devolvidos, por insuficiência de fundos, 15,6 cheques a cada lote de mil compensados.
O número supera as devoluções em dezembro de 2003, de 13,9 a cada mil compensados, e também o volume apresentado há um ano, em janeiro do ano passado, de 14,3, e é recorde do mês de janeiro desde que o estudo começou a ser feito em 1991.
O estudo da Serasa mostra que em janeiro de 2004 foram compensados, em todo o país, 178,4 milhões de cheques, dos quais, 2,8 milhões devolvidos por falta de fundos.
Em comparação com dezembro de 2003, os cheques devolvidos no primeiro mês de 2004 aumentaram 12,2%, sempre considerando segunda devolução.
O pico de inadimplência com cheques ocorreu em maio de 2003, quando, em cada mil cheques compensados, 17,6 retornaram sem fundos. Foi o recorde de devoluções, sob todos os aspectos de comparação, desde a criação do indicador, em 1991. A media anual em 2003 também foi recorde, de 15,5 cheques devolvidos a cada mil compensados.
O principal fato que justifica a alta em janeiro deste ano se refere ao aumento das vendas no varejo em dezembro de 2003, em relação ao mesmo mês de 2002, conforme apontado pelos estudos econômicos da Serasa, com a permanência de conjuntura não favorável ao consumidor - juros elevados, alto desemprego e renda em queda - agravada pelos fatores sazonais, como a concentração de impostos.
A Serasa também aponta como razões para o crescimento do calote a falta correção da tabela do Imposto de Renda e a criação de novos impostos. Para a Serasa, esses fatores têm deixado menos renda familiar disponível para o pagamento de compromissos e para o consumo.
Quanto às perspectivas, segundo a Serasa, desde 2002, o primeiro semestre do ano concentra as marcas mais altas de inadimplência com cheques, por conta do alongamento de prazos praticados nas vendas com cheques pré-datados no Natal, prática também utilizada no fim de 2003. Por conta dos fatos apontados, somente a melhora da conjuntura, quanto à geração de emprego, queda dos juros e recuperação da atividade econômica poderá trazer algum alívio para o consumidor.
O número supera as devoluções em dezembro de 2003, de 13,9 a cada mil compensados, e também o volume apresentado há um ano, em janeiro do ano passado, de 14,3, e é recorde do mês de janeiro desde que o estudo começou a ser feito em 1991.
O estudo da Serasa mostra que em janeiro de 2004 foram compensados, em todo o país, 178,4 milhões de cheques, dos quais, 2,8 milhões devolvidos por falta de fundos.
Em comparação com dezembro de 2003, os cheques devolvidos no primeiro mês de 2004 aumentaram 12,2%, sempre considerando segunda devolução.
O pico de inadimplência com cheques ocorreu em maio de 2003, quando, em cada mil cheques compensados, 17,6 retornaram sem fundos. Foi o recorde de devoluções, sob todos os aspectos de comparação, desde a criação do indicador, em 1991. A media anual em 2003 também foi recorde, de 15,5 cheques devolvidos a cada mil compensados.
O principal fato que justifica a alta em janeiro deste ano se refere ao aumento das vendas no varejo em dezembro de 2003, em relação ao mesmo mês de 2002, conforme apontado pelos estudos econômicos da Serasa, com a permanência de conjuntura não favorável ao consumidor - juros elevados, alto desemprego e renda em queda - agravada pelos fatores sazonais, como a concentração de impostos.
A Serasa também aponta como razões para o crescimento do calote a falta correção da tabela do Imposto de Renda e a criação de novos impostos. Para a Serasa, esses fatores têm deixado menos renda familiar disponível para o pagamento de compromissos e para o consumo.
Quanto às perspectivas, segundo a Serasa, desde 2002, o primeiro semestre do ano concentra as marcas mais altas de inadimplência com cheques, por conta do alongamento de prazos praticados nas vendas com cheques pré-datados no Natal, prática também utilizada no fim de 2003. Por conta dos fatos apontados, somente a melhora da conjuntura, quanto à geração de emprego, queda dos juros e recuperação da atividade econômica poderá trazer algum alívio para o consumidor.
Fonte:
Invertia
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/387429/visualizar/
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